terça-feira, 22 de setembro de 2015

Hudras

hulder é uma criatura sedutora da floresta, encontrada no folclore escandinavo. (Seu nome deriva de uma raiz que significa "coberta" ou "segredo".) No folclore norueguês, ela é conhecida como Huldra. Ela é conhecida como a skogsrå (espírito da floresta) ou Tallemaja (pinheiro Mary) no folclore sueco, e Ulda no folclore Sámi . O nome dela sugere que ela é originalmente o mesmo ser como o völva Huld e o alemão Holda.
Os machos, são  chamados Huldrekall, também aparecem no folclore norueguês. Este ser está intimamente relacionado com outros moradores subterrâneos, geralmente chamado tusser.
O hulder é um dos vários  (guarda-redes, diretor), incluindo o aquático Sjörå (ou havsfru), mais tarde identificados com uma sereia, e o bergsrå em cavernas e minas que tornou a vida difícil para os mineiros pobres.
Mais informações podem ser encontradas nos contos populares noruegueses recolhidos de Peter Christen Asbjørnsen e Jørgen Moe.
Os hulders foram detidas para ser gentil com os carvoeiros, observando suas carvoarias enquanto descansavam. Sabendo que ela iria acordá-los, se houvesse algum problema, eles foram capazes de dormir, e em troca eles deixaram provisões para ela em um lugar especial. Um conto de Närke ilustra ainda como uma espécie hulder poderia ser, especialmente se tratados com respeito (Hellström 1985: 15).
Associada com o cristianismo, um conto relata como uma mulher tinha lavado apenas metade de seus filhos quando Deus veio a sua casa de campo; envergonhar os sujos, escondeu-los. Deus decretou que aqueles que ela tinha escondido dele seria escondido da humanidade; eles se tornaram os hulders.


sábado, 5 de julho de 2014

Holandês Voador

     
Holandês Voador é um lendário galeão, um navio fantasma holandês que supostamente vagará pelos mares até o fim dos tempos sem poder aportar. Segundo as lendas do mar, é "um veleiro que navegava de contra ao vento, uma característica marcante desse navio" (ou miragem naval de má sorte). Se saudado por outra embarcação, a tripulação tentará mandar mensagens para terra ou para pessoas mortas há tempos.
     Em antigos documentos pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdã, em 1680, e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança. Como o capitão insistiu em dobrar o cabo, foi condenado a vagar para sempre pelos mares, atraindo outros navios e, por fim, causando sua destruição. Vários relatos sobre o tal navio foram considerados miragens, embora haja uma grande variedade de detalhes descritos pelas testemunhas. No entanto não é o primeiro mito destas águas, depois do Adamastor descrito por Camões nos Lusíadas.
Existem histórias que citam o capitão de um navio que, ao atravessar uma tempestade, foi visitado por Nossa Senhora, que atendia às preces dos marinheiros desesperados. Culpando-a pelo infortúnio, atacou a imagem (ou amaldiçoou-a), atraindo para si a maldição de continuar vagando pelos sete mares até o fim dos tempos.
Como um fato real, durante a Segunda Guerra Mundial, o contra-almirante nazista Karl Donitz, oficial de alto escalão da marinha alemã, comandante - general da Alcateia de Submarinos, reportou a seu chefe Hitler, que uma das suas tripulações mais "rebeldes" e atuantes de submarinistas, tinha comunicado e confirmado em Diário de Bordo de seu "Lobo do Mar", que não iria participar de uma batalha de corso em Suez, local alvo nazista, pois havia visto o tal Galeão, o Holandês Voador, e isso era um sinal - sinistro de fracasso naval. O que foi acatado com muita naturalidade, tanto por Adolf Hitler como pelo Grande Almirante Donitz. No ano de 1939, 100 nadadores que descansavam na Baía Falsa, na África do Sul, disseram ter avistado o Holandês Voador a todo o pano navegando contra o vento.
O futuro rei da Inglaterra Jorge V e sua tripulação de 12 homens em seu navio, o HMS Inconstant, avistaram o navio-fantasma veleiro que navega contra o vento, segundo diário de bordo, no dia 11 de Julho de 1881 quando navegavam em torno da Austrália. A lenda diz que o capitão Cornelius Vanderdecken foi amaldiçoado e condenado a vagar pelos mares para sempre, perdeu a noção de rota, a bússola rodopiou, e não aponta para lado nenhum desde aquela data.
A lenda da embarcação-fantasma Holandês Voador é muito antiga e temida como sinal de falta de sorte e possui diversas versões. A mais corrente é do século XVII e narra que o capitão do navio se chamava Bernard Fokke, o qual, em certa ocasião, teria insistido, a despeito dos protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães, na região do Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do continente americano. Ora, a região, desde sua primeira travessia, realizada pela navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e sua geleiras, os quais tornam a navegação no local extremamente perigosa. Ainda assim, Fokke conduziu seu navio pelo estreito, com suas funestas consequências, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, em uma aposta em um jogo de dados que o capitão venceu, utilizando dados viciados. Desde então, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar perpetuamente e causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem, colocando-as dentro de garrafas, segundo a lenda.
O navio foi visto pela última vez em 1632 no Triângulo das Bermudas comandado pelo seu
capitão fantasma Amos Dutchman. O marujo disse que o capitão tinha a aparência de um rosto de peixe num corpo de homem, assim como seus tripulantes. Logo após contar esse relato, o navegador morreu. Uns dizem que foi para o reino dos mortos; outros, que hoje navega com Dutchman no Holandês.
Nos trópicos equatoriais existem lendas que surgiram no século XVIII sobre Davy Jones ser o capitão do Holândes voador, nessa lenda Davy Jones seria o capitão amaldiçoado do navio e estaria condenado a vagar para sempre no mar pela ninfa (rainha das sereias) do Mar Calypso, podendo desembarcar por 1 dia a cada 10 anos, essa é também a lenda utilizada no filme Piratas do Caribe

Essa lenda também serviu de inspiração para o compositor alemão Richard Wagner, ao criar a ópera de mesmo nome.
Dicas:
  • Edwin Van Der Sar. Ex Goleiro Holandês. Ganhou esse apelido por fazer defesas "milagrosas".
  • No desenho animado Bob Esponja Calça Quadrada, existe um personagem que "imita" o Holandês Voador, em sentido figurado. Sua história é bem parecida com a do Holandês (neerlandês) da mitologia.
  • Nos longa-metragens Piratas do Caribe: O Baú da Morte e Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, o Holandês Voador também é mostrado sendo comandado por Davy Jones.
  • No capítulo 606 do mangá e 526 no anime One Piece o Holandês Voador aparece sob o comando de Van Der Dekken.
  • No seriado O Elo Perdido há um episódio sobre o Holandes Voador.
  • No jogo Age of empires existe um código no qual se digita "Flying dutchman" e um navio fantasma surge do centro da cidade, que pode andar no chão.
  • Ele é citado no episódio "Red Sky at Morning" o episódio 6 da terceira temporada da serie Sobrenatural(Supernatural)
  • Na história "O Holandês Voador", Tio Patinhas e o Pato Donald também procuram o navio-fantasma.
  • No seriado Viagem ao Fundo do Mar, há um episódio sobre o Holandês Voador.
Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Antusas

As antusas (anthousai, em grego) eram as ninfas das flores e dos lugares floridos. Incluiam Iante, a ninfa das violetas; Rodeia, das rosas; e Liríope, dos lírios.
Clítia ou Clítie, ninfa do girassol, é protagonista de um mito bem conhecido. Era uma oceânida amada por Hélios, o deus-sol. Quando ele a abandonou pelo amor de Leucotéia, Sofrendo, Clítia começou a definhar. Ficava durante todo o dia sentada no chão frio com sua tranças desatadas sob os ombros. Passavam-se os dias sem que ela comesse ou bebesse, alimentando-se apenas das próprias lágrimas. Durante o dia contemplava o Sol desde o nascente ao poente. Era única coisa que via e seu rosto estava sempre voltado para ele. À noite, curvava-se para chorar.
Por fim, seus pés criaram raízes no chão e o rosto transfigurou-se em uma flor - girassol ou heliótropo -que se move sobre o caule de modo a acompanhar o amado Sol em seu curso diário.
A mais importante delas, porém, era Clóris ("A Verde"), identificada pelos romanos como sua deusa das flores e da vegetação, Flora. Era esposa de Zéfiro, o Vento Oeste e mãe de Carpo ("O Fruto") e reinava sobre os Campos Elísios ou as Ilhas dos Bem-Aventurados, o paraíso no Ocidente, além do Oceano, destinado aos heróis da mitologia grega após a morte

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

R.I.P significado

 Muito comum em sepulturas americana a  sigla R.I.P,passou a ser usada a partir do século XVIII,como um pedido dos familiares para a alma encontrar a paz na outra vida.
 
    A frase latina Requiescat in pace (no singular) ou Requiescant in pace (no plural) (em português Repouse em paz ou Repousem em paz) é um curto epitáfio que geralmente aparece em lápides,muitas vezes sob o acrônimo "RIP" que depois é dada frequentemente em italiano como riposi in pace e em inglês como rest in peace,que também tem o mesmo significado.
     É comumente encontrado sobre o túmulo de católicos,uma vez que é derivado dos funerais da Igreja Católica Romana, em que a seguinte oração era dita no início e no fim:3
Anima eius et animae omnium fidelium defunctorum per Dei misericordiam requiescant in pace
Para atender a uma moda de rimar dísticos em lápides, a frase foi mudada para:
Requiesce
cat in pace
DICA:
Essa frase foi muito usada por Ezio Auditore da Firenze na série de jogos Assassin's Creed da empresa Ubisoft.

Shichi Fukujin (七福神) Os sete deuses da boa sorte

Shichi Fukujin (七福神) são sete deuses de boa sorte (fortuna e felicidade) no Xintoísmo, mitologia japonesa e folclore japonês. Costumam ser representados em conjunto, na forma de estátuas, miniaturas ou gravuras, às vezes a bordo dotakarabune (barco dos tesouros).
Os japoneses consideram o 7 um algarismo repleto de mistérios, da mesma forma que no Ocidente, onde temos os sete pecados capitais e as sete maravilhas do mundo. No budismo japonês, há a crença de que a alma precisa reencarnar sete vezes até alcançar a iluminação, e que sete semanas de lamentação devem ser seguidas depois de um falecimento. Há também o costume de comer no dia 7 de janeiro o mingau de arroz temperado com nanakusa, as sete ervas da primavera. Arranjos com as sete flores do outono homenageiam a entrada dessa estação. No idioma japonês arcaico, o ideograma que representava a felicidade era formado por três números 7.
Da esquerda para a direita: Daikoku, Bishamonten, Ebisu, Fukurokyu, Benzaiten, Hotei e Jurojin

Benzaiten

Seria uma das duas mulheres do grupo, posto que quase nunca colocam Kuan Yin, que é a deusa da cura e da compaixão. Benzaitein representa a arte e a delicadeza, sendo sempre representada com um instrumento musical nas mãos. Seu estilo de combate no famoso templo Shaolin em Henam na China, prima por torções e quebramentos.

Bishamon

Por ser um dos quatro guardiões do budismo, usa trajes de guerra e segura uma lança em sua mão, às vezes com uma roda do fogo (halo). A esse deus japonês muitas funções são atribuídas, mas na maior parte apresenta-se como um deus da guerra, distribuidor da riqueza. O tesouro nesse caso são os ensinamentos de Buda. Ele é o promotor dos missionários das palavras de Buda e nesse sentido tem atribuição de guerreiro. Protege contra os demônios e contra as doenças. É o guardião do ponto cardeal Norte. Não deve ser confundido com o deus da guerra (Hachiman). Ter a figura desse deus em casa, afugenta ladrões e preserva os bens das família.

Daikoku

É o mais alegre dos deuses. Sendo representado como um homem gordo que traz prosperidaderiqueza, fartura e da produção; sendo patrono dos fazendeiros. É muito popular entre os agricultores japoneses, pois protege as colheitas. Aparece em pé, sobre sacos de arroz, sorrindo, e traz na mão um martelo de madeira (a cada batida faz surgir moedas de ouro). Simbolicamente a martelada representa trabalho. A imagem de Daikoku tanto em forma de estatueta ou pintura, garante progresso profissional e enriquecimento ligado ao trabalho. É representado pelo rato.

Ebisu

É o deus da sinceridade. Representa honestidade e trabalho. Ele é o protetor dos pescadores, navegantes, comerciantes e da saúde das crianças. Geralmente é representado na figura do pescador, pois sempre está com a cumbuca e uma vara de pescar. Dizem que Ebisu não dá o peixe, mas ensina pescar. Ter sua figura em casa ou no estabelecimento comercial garante sucesso nos negócios.

Fukurokuju

É o deus da felicidade, da longevidade e da boa sorte. Seu nome é composto pelos ideogramas fuku (felicidade, sorte), roku (riqueza) e ju (vida longa). Diz a lenda que esse deus foi um sábio chinês. É mostrado com uma testa muito elevada. Na maior parte é acompanhado com um veado, um símbolo da longevidade, às vezes por uma tartaruga. Quem ganhar uma estatueta ou pintura de Fukurokuju tende a ficar popular e garante longevidade. Passar a mão na careca dele, melhora sua inteligência.

Hotei

É o senhor da magnanimidade, da generosidade humana. Vive rindo, sempre de bom humor, e por isso mesmo, traz saúde e felicidade, pois está sempre satisfeito com o que tem. Dizem que Hotei tem recurso interior para
todos que queiram atingir a serenidade completa e sabedoria búdica. Geralmente é representado com uma enorme barriga e roupa caindo pelos ombros. Seu abdômen avantajado não simboliza a gula, pelo contrário, é símbolo da satisfação.
Hotei, conhecido como o "Buda gordo", é na verdade a representação de um monge chinês frequentemente encontrado em templos, restaurantes e amuletos. No folclore da China, ele acabou sendo associado a Maitreya. Para os japoneses, o "hara" (ventre) representa o coração e personalidade, portanto seu vasto "hara", representa grandiosidade de espírito.
No Ocidente ele é muitas vezes erroneamente visto como uma representação do Buda Siddhartha Gautama. Segundo a crença popular, apreciar uma pintura ou ter uma estatueta de Hotei espanta as preocupações.

Jurojin

O deus da longevidade e da sabedoria. Ele é representado com uma longa barba branca, trazendo na mão um cetro (saku) sagrado ou um bastão onde esta pendurado um pergaminho (makimono) contendo as escritas da sabedoria mundial. É também considerado um deus da ecologia, porque geralmente é retratado junto de uma garça tipo grou (tsuru), uma tartaruga ou um veado. Esses animais são na verdade símbolos de longa vida. Às vezes Jurojin é representado com um pote de saquê e só permite que a morte se aproxime quando a pessoa esta preparada para evoluir espiritualmente. Apreciar uma pintura de Jurojin diariamente traz sabedoria e longa vida.


Fonte:wikipedia.org

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Regeneração

     Regeneração é a capacidade dos tecidos, órgãos ou mesmo organismos se renovarem ou ainda de se recomporem após danos físicos consideráveis. Deve-se à capacidade das células não afetadas de se multiplicarem e, em acordo com a necessidade, de se diferenciarem, a fim de recompor a parte lesionada.
     Bons exemplos são Claire Bennet da série Heroes e Wolverine do X-MEN,vampiros,entre outros.Geralmente essa habilidade vem acompanhado com a imunidade a doenças,juventude e vida eterna.

Fonte da juventude

   fonte da juventude é uma fonte que, segundo a lenda, possui águas capazes de rejuvenescer a pessoa que bebê-las ou tomar banho.
   Sua origem é desconhecida,a quem diga que a fonte foi descoberta pelos árabes há muito tempo.Porém ela foi roubada pelos bárbaros, que, por sua vez, foram amaldiçoados pelo líder da aldeia e o barco onde eles partiram afundou, levando a fonte da juventude junto com eles.Desde então algumas pessoas acreditam que a fonte, por não ser natural e conter águas muito puras, não foi misturada com o mar e flutua pelo oceano até que um dia vai bater em alguma margem.
     No entanto, alguns historiadores acreditam e ostentam testemunhos de que a fonte se encontra no Ártico, onde a água da fonte concedeu seus poderes às águas do Oceano Ártico. Agora, supõem eles, a pessoa que se banhar nua em noites de Lua cheia nas águas mornas da parte do Ártico mais próxima do Pólo Norte será abençoada com a imortalidade.Outros dizem que a fonte da juventude está em pleno Oceano, em uma ilha ainda não classificada e que se alguem chegue a bebê-la será teletransportado para o passado.
     Há quem diga que a sua origem é uma lenda greco-romana que foi apropriada pelo Renascimento europeu no século 16. Na mitologia, a fonte da juventude é um rio que saía do Monte Olimpo e passava pela Terra. Como vinha de deuses, seria capaz de dar a imortalidade a quem bebesse de sua água. Outras civilizações também mencionaram águas milagrosas. Registros iondus de 700 a.C. citavam um "poço da juventude". Até mesmo Alexandre, o Grande, teria buscado o rio da imortalidade, impulsionado por um conto hebraico. Na Idade Média, várias viagens de exploração foram patrocinadas por cortes reais.
     Houveram alguns exploradores que foram procurar a fonte mas aparentemente nenhum teve sucesso um deles foi Ponce de Leon que teria, inclusive, encontrado a fonte na Flórida, nos EUA, embora nada seja comprovado.
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