um animal mitológico que tem a forma de um cavalo,geralmente branco, com um único chifre em espiral.Em algumas versões são branco-puro quando é adulto,dourado em sua fase de potrinho,e prateado durante a adolescência e vive geralmente nas florestas do norte da Europa,apesar de sua origem ser incerta e se perde nos tempos.Segundo as narrativas são seres dóceis;porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.Como todos os outros animais fantásticos,não possui um significado único,sua imagem está associada à pureza,a encarnação,à força e a virgindade,também foram adotadas pela iconografia do Cristianismo como símbolos da Virgem Maria,quando esta religião assume o dogma da virgindade da mãe de Jesus.Acredita-se que seu chifre, o sangue e o pelo têm poderes mágicos.
É
Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas,esta presente nos pavilhões de imperadores chineses e na narrativa da vida de Confúcio,no Ocidente faz parte do grande número de monstros e animais fantásticos conhecidos e compilados na era de Alexandre e nas bibliotecas e obras helenísticas.É citado no livro grego Physiologus,do século V d.C, como uma correspondência do milagre da Encarnação. Representações profanas do unicórnio encontram-se em tapeçarias do Norte da Europa e nos cassoni (grandes caixas de madeira decoradas, parte do enxoval das noivas) italianos dos séculos XV e XVI.O unicórnio também aparece em emblemas e em cenas alegóricas,como o Triunfo da Castidade ou da Virgindade.A figura do unicórnio está presente também na heráldica, como no brasão d'armas do Canadá,da Escócia e do Reino Unido.Na astronomia, o unicórnio é o nome de uma constelação chamada Monoceros.
O nascimento deste mito é impreciso, nenhum estudioso alcançou ainda a dimensão de sua origem,mas como descrito por testemunhas na China e na Pérsia,acredita-se que o Elasmotherium deu origem ao mito moderno do Unicórnio.Apesar de provavelmente ter sido extinto na pré-história,de acordo com a enciclopédia sueca Nordisk familjebok, publicada de 1876 a 1957, e com o cientista Willy Ley, o animal pode ter sobrevivido o suficiente para ser lembrado em mitos do povo russo como um touro com um único chifre na testa.
Dicas:O unicórnio tem sido uma presença frequente na literatura fantástica, surgindo em obras de Lewis Carroll, C.S. Lewis e Peter S. Beagle. Anteriormente, na sua novela A Princesa da Babilónia (A Princesa de Babilônia), Voltaire incluí um unicórnio como montada do herói Amazan.Modernamente, na obra de J. K. Rowling, a série Harry Potter, o sangue do unicórnio era necessário para Voldemort manter-se vivo, porém o ato de matar uma criatura tão pura para beber-lhe o sangue dava ao praticante de tal ação apenas uma semi-vida - uma vida amaldiçoada. No livro diz-se que o unicórnio bebê é dourado, adolescente prateado e adulto branco-puro. Também é interessante observar, ainda na obra de Rowling, que a varinha do personagem Ronald Weasley possui o núcleo de pêlo de unicórnio.Noutro livro, "Memórias De Idhún", de Laura Gallego García, o unicórnio é uma das personagens principais da história, sendo parte de uma profecia que salva Idhún dos sheks. Em Memórias De Idhún, o unicórnio está no corpo de Victoria.
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