Irmã e esposa de Zeus,era uma das 12 divindade gregas do Olimpo, é filha de Réia e Cronos.É a Deusa do casamento e rege a fidelidade conjugal.Retratada como majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma coroa alta cilíndrica usada por várias deusas), Hera pode ostentar na sua mão uma romã, símbolo da fertilidade, sangue e morte, e um substituto para as cápsulas da papoula de ópio.A vaca, e mais tarde, o pavão eram animais relacionados com ela.
Hera era conhecida por sua natureza ciumenta e vingativa, principalmente contra as amantes de Zeus e seus filhos,tanto que tentou matar Hércules quando este era apenas um bebê,mas também contra os mortais,como Paris que a ofendeu escolhendo Afrodite como a deusa mais bela, ganhando assim o ódio de Hera.O único filho de Zeus que ela não odiava, antes gostava, era Hermes(Deus da fertilidade, dos rebanhos, da magia, da divinação, das estradas e viagens, entre outros atributos)e sua mãe Maia, porque ficou surpresa com a sua inteligência e beleza.
Possuía sete templos na Grécia,Hera pode ter sido o primeiro a quem os gregos dedicou um santuário do templo fechado com telhado, em Samos cerca de 800 aC. Foi substituído mais tarde pelo Heraion , um dos maiores templos gregos em qualquer lugar (grego altares estavam na frente dos templos, sob o céu aberto). Havia muitos templos construídos neste site assim provas é um pouco confuso e arqueológico datas são incertas.O templo criado pelos Rhoecus escultor e arquiteto foi destruído entre 570-60 aC. Este foi substituído pelo Polycratean templo 540-530 aC. Em um desses templos que vemos uma floresta de 155 colunas. Também não há evidência de azulejos sobre este templo sugerindo tanto o templo nunca foi concluída ou que o templo estava aberto para o céu.
Santuários anteriores, cuja dedicação à Hera é menos seguro, eram do tipo micênico chamado "santuários casa".Samos escavações revelaram oferendas votivas, muitas delas final 8 e 7 aC séculos, que mostram que Hera em Samos não era simplesmente uma deusa grega local do Egeu : o museu não contém figuras de deuses e suplicantes e outras oferendas votivas de Armenia , Babilônia , Irã , Assíria , Egito , testemunho da reputação que este santuário de Hera apreciado e ao grande afluxo de peregrinos . Comparado com esta deusa poderosa, que também possuía o primeiro templo em Olympia e dois dos grandes templos do século quinto e sexto Paestum , a megera de Homero e dos mitos é uma "figura quase... comica" de acordo com Burkert.
Hera era também adorado como uma virgem: havia uma tradição em Stymphalia em Arcadia que tinha havido um santuário triplo para Hera a menina (Παις [Pais]), a mulher de idade (Τελεια [Teleia]), ea Separado (Χήρη [ Chere] "Viúvo" ou "Divorciado").Na região em torno de Argos , o templo de Hera em Hermione perto de Argos foi a Hera da Virgem.Na primavera de Kanathos , perto Nauplia , Hera renovou seu virgindade anualmente, em ritos que não estavam a ser falado (arrheton).
Quanto Zeus lutava com os titãs,Réia entregou Hera aos cuidados dos titãs Oceano e Tétis, que a criaram nas extremidades do mundo, o que irá provocar para sempre a gratidão da filha de Crono. Existem outras tradições que lhe atribuem a educação às Horas, ao herói Têmeno, filho de Pelasgo, ou ainda às filhas de Astérion, rei de Creta. Após seu triunfo definitivo, Zeus a desposou, em núpcias soleníssimas.Os mitógrafos sempre acentuaram, aliás, que os pomos de ouro do Jardim das Hespérides foram o presente de núpcias que Gaia ofereceu a Hera e esta os achou tão belos, que os plantou em "seu jardim", nas extremidades do Oceano.
Desde os tempos mais antigos, Hera tem por atributo o véu tomado pela jovem, em sinal de separação do resto do mundo. Primitivamente, o véu envolvia inteiramente a deusa ; Fídias caracterizou Hera no friso do Partenão com o véu atrás. Hera está sempre envolvida da cabeça aos pés pelas vestes ; mas tem o pescoço e os braços nus. Os seus atributos são o véu, a diadema, o pavão e o cuco. Representavam-na como mulher de elevada estatura e severa beleza, com feições majestosas e atitude imponente e digna. "A fisionomia de Hera, diz O. Muller, tal qual foi muito provavelmente fixada por Policleto, apresenta as formas da beleza em todo o seu esplêndido e inalterável frescor, isto é, docemente arredondadas, sem serem demasiadamente cheias, dignas de respeito, mas sem dureza. A testa, cercada de cabelos que caem em linhas onduladas, forma um triângulo levemente abobadado; os olhos abertos e redondos olham para a frente. Um ar de juventude e frescor paira sobre todo o corpo da deusa que nos representa uma matrona a banhar-se sem cessar na fonte da virgindade, como se narra de Hera."
Hera, embora seja a deusa tutelar do casamento, raramente viveu em harmonia com o divino esposo. Um dia ousou, com o apoio de Posídon, conspirar contra Zeus, com a intenção de o destronar, e juntos conseguiram até amarrá-lo. Mas a Nereida Tétis levou em socorro ao rei dos deuses o gigante Briareu, cuja presença bastou para deter os projetos de Hera. Zeus, encolerizado, suspendeu a mulher entre o céu e a terra, valendo-se de uma cadeia de ouro, com uma pesada bigorna a puxar-lhe os pés. Essa singular Fábula, antiquíssima, foi reproduzida por Correggio, no convento de São Paulo, em Parma. Por uma inconveniência mitológica, de que a Renascença nos oferece vários exemplos, o artista representou a rainha do céu completamente nua, ao passo que Hera sempre está vestida da cabeça aos pés.Na guerra de Tróia, Hera foi constantemente inimiga dos troianos e protetora dos gregos. Quando viu os amigos sucumbir aos golpes de Heitor, quis levar-lhes auxílio. Mas Zeus proibira que os deuses participassem da luta, e fixara-se no Gargaro, para ter a certeza de que lhe obedeceriam. Hera, então, excogitou um ardil: foi ver Afrodite, e, sob o pretexto de uma visita, pediu-lhe emprestada a maravilhosa cintura, que dava a quem a usasse maravilhosa beleza. Assim ornada, voltou ao marido, fingindo querer conversar com ele um instante. Como tivesse posto o Sono a par do projeto, não tardou o rei dos deuses em adormecer, e os troianos perderam num momento todas as vantagens que haviam conquistado com tão grande esforço. Ao despertar, Zeus enfureceu-se e ameaçou-a de um tratamento análogo ao que já lhe infligira, mas o mal estava feito.
Seus filhos são:Ares(Deus da guerra selvagem, ou sede de sangue, ou matança personificada),Ênio(Personificação do horror e destruidora de Cidades e frequentemente representada coberta de sangue e levando armas de guerra),Hebe(Deusa da juventude),Ilítia(Deusa dos partos),Hefesto(Deus da tecnologia, dos ferreiros, artesãos, escultores, metais, metalurgia, fogo e dos vulcões),Éris(Deusa que personifica a discórdia).
segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
Deméter e Ceres
Uma das 12 divindade do panteão e também a mais venerada deusa em toda a Grécia,é filha de Cronos e Réia.É a Deusa da terra cultivada, das colheitas,agricultura e das estações do ano.Era considerada também como a deusa protetora do casamento e da lei sagrada.Seus atributos são a espiga e o narciso, seu pássaro é a grou.É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias e longas viagens com Dionísio(Deus dos ciclos vitais, das festas, do vinho, da insânia, mas, sobretudo, da intoxicação que funde o bebedor com a deidade)ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações.Deméter era representada (em pinturas e escultras), muitas vezes, subindo em um carro com uma grande quantidade de produtos agrícolas como, por exemplo, grãos, flores e frutos.Ou sentada, com tochas ou uma serpente ou tendo em uma das mãos uma foice e na outra um punhado de espigas e papoulas, trazendo na cabeça, uma coroa com esses mesmos elementos.
Inúmeras festas eram celebradas em sua homenagem e todas elas realizadas de acordo com as estações do ano, uma vez que estavam intimamente ligadas ao plantio, colheita do trigo e ao trabalho decorrente disso. Dentre as mais importantes festas destacam-se as Tesmofórias, onde se expressava gratidão à deusa pelas últimas colheitas, as Clóias, que se realizavam quando o verde do trigo e da cevada cobriam o campo, as Talísias, realizadas no início das colheitas e Haloas, festa dedicada também a Dionísio.As sacerdotisas (responsáveis pelo culto à deusa) de Deméter eram chamadas de melissas.
Com seu irmão Zeus,teve uma filha chamada Perséfone(Deusa da agricultura),juntas formavam as principais personagens dos mistérios eleusinos (rituais de iniciação realizados na cidade grega de Eleusis).Era constantemente assediada por Poseidon que a desejava, disfarçou-se em égua a fim de iludir seu pretendente. Foi inútil tentativa, pois Posídon, descobrindo tudo, disfarçou-se em cavalo logrando assim seu intento de unir-se a Deméter. Dessa indesejável união nasceu Aríon, cavalo com a capacidade da fala e da predição do futuro e uma filha cujo nome poucos conheceram. Indignada com a atitude de Posídon, Deméter retirou-se do Olimpo. A terra tornou-se a partir daí estéril e estabeleceu-se um período de fome absoluta. Por causa desse incidente recebeu muitos cognomes, entre eles a de “Negra” por haver se vestido de luto e de “Erínia” por causa da ira que se abateu sobre ela. Foi somente após banhar-se no rio Ládon, cuja característica era a de fazer apagar mágoas e ressentimentos, que Deméter, purificada, voltou ao Olimpo.
Ela é uma das deusas que tiveram filhos com mortais,de seu romance trágico com o héroi cretense Iásion,ela teve o Deus Pluto(Deus das riquezas e da abundância,tanto matérial como espiritual).Deméter teve um outro amante mortal, Eetion, que foi fulminado por um raio de Zeus,alguns críticos consideram que Iásio e Eetion são a mesma pessoa.
Quando Hades raptou Perséfone e a levou para seu reino subterrâneo, Deméter ficou desesperada, saiu como louca Terra afora sem comer e nem descansar,vagou pelo mundo inteiro à sua procura. Hélio, o deus Sol que a tudo vê foi quem lhe revelou seu paradeiro. Revoltada com Hades e também com Zeus que permitira o sequestro, retirou-se do Olimpo e metamorfoseada em velha, dirigiu-se a Elêusis, cidade da Ática.Durante o tempo em que Deméter ficou fora do Olimpo a terra tornou-se estéril, o gado morreu, o arado quebrou, os grãos não germinaram. Sem comida a população sofria de fome e doenças. A fonte Aretusa (em outras versões, a ninfa Ciana, metarmofoseada em um rio) então contou que a terra abriu-se de má vontade, obedecendo às ordens de Hades e que Perséfone estava no Érebo, triste mas com pose de rainha, como esposa do monarca do mundo dos mortos.
Na cidade de Ática,Deméter foi socorrida pelas filhas do rei Céleo a respeito de sua identidade, mentiu dizendo ser Doso, vítima de piratas que a haviam sequestrado de Creta, cidade onde residia. Convidada a cuidar do recém nascido Demofonte, filho de Metanira, a esposa do rei, aceitou a incumbência.Deméter decidiu tornar o rebento imortal e para tanto, alimentava-o com ambrosia e com o néctar dos deuses, esfregando-o todas as noites com o fogo da imortalidade. Aconteceu, porém, que certa feita Deméter foi surpreendida pela rainha em seus rituais mágicos. Esta, ao se deparar com a imagem de seu filho exposto às chamas, lançou um grito desesperado. Irada com tamanha ignorância e incompreensão, a deusa interrompeu o ritual, condenando Demofonte a prosseguir como simples mortal e surgiu em todo seu esplendor denunciando sua verdadeira origem.
Ordenou que se erguesse um templo em sua homenagem no qual ela pudesse ensinar aos homens seus ritos secretos. Uma vez construído seu santuário, retirou-se do Olimpo e ali se refugiou para chorar a saudade que sentia de sua amada filha. Amaldiçoou a terra lançando sobre ela uma implacável seca e impedindo que ali nascesse qualquer tipo de vegetação. Inutilmente, tentando convencê-la a mudar de atitude, Zeus se viu forçado a interceder junto a Hades para que devolvesse Coré a sua mãe. O soberano dos infernos consentiu mas, antes de deixar partir sua amada, fez com que ela comesse um bago de romã. Prendeu-a com isso, para sempre, aos Infernos, uma vez que, quem ali se alimentasse, ficaria eternamente condenado a retornar. Quando mãe e filha se reencontraram, a terra novamente se cobriu de verde e a abundância voltou a reinar.
Dicas:Série:Xena-A princesa guerreira Xena e Hércules
Inúmeras festas eram celebradas em sua homenagem e todas elas realizadas de acordo com as estações do ano, uma vez que estavam intimamente ligadas ao plantio, colheita do trigo e ao trabalho decorrente disso. Dentre as mais importantes festas destacam-se as Tesmofórias, onde se expressava gratidão à deusa pelas últimas colheitas, as Clóias, que se realizavam quando o verde do trigo e da cevada cobriam o campo, as Talísias, realizadas no início das colheitas e Haloas, festa dedicada também a Dionísio.As sacerdotisas (responsáveis pelo culto à deusa) de Deméter eram chamadas de melissas.
Com seu irmão Zeus,teve uma filha chamada Perséfone(Deusa da agricultura),juntas formavam as principais personagens dos mistérios eleusinos (rituais de iniciação realizados na cidade grega de Eleusis).Era constantemente assediada por Poseidon que a desejava, disfarçou-se em égua a fim de iludir seu pretendente. Foi inútil tentativa, pois Posídon, descobrindo tudo, disfarçou-se em cavalo logrando assim seu intento de unir-se a Deméter. Dessa indesejável união nasceu Aríon, cavalo com a capacidade da fala e da predição do futuro e uma filha cujo nome poucos conheceram. Indignada com a atitude de Posídon, Deméter retirou-se do Olimpo. A terra tornou-se a partir daí estéril e estabeleceu-se um período de fome absoluta. Por causa desse incidente recebeu muitos cognomes, entre eles a de “Negra” por haver se vestido de luto e de “Erínia” por causa da ira que se abateu sobre ela. Foi somente após banhar-se no rio Ládon, cuja característica era a de fazer apagar mágoas e ressentimentos, que Deméter, purificada, voltou ao Olimpo.
Ela é uma das deusas que tiveram filhos com mortais,de seu romance trágico com o héroi cretense Iásion,ela teve o Deus Pluto(Deus das riquezas e da abundância,tanto matérial como espiritual).Deméter teve um outro amante mortal, Eetion, que foi fulminado por um raio de Zeus,alguns críticos consideram que Iásio e Eetion são a mesma pessoa.
Quando Hades raptou Perséfone e a levou para seu reino subterrâneo, Deméter ficou desesperada, saiu como louca Terra afora sem comer e nem descansar,vagou pelo mundo inteiro à sua procura. Hélio, o deus Sol que a tudo vê foi quem lhe revelou seu paradeiro. Revoltada com Hades e também com Zeus que permitira o sequestro, retirou-se do Olimpo e metamorfoseada em velha, dirigiu-se a Elêusis, cidade da Ática.Durante o tempo em que Deméter ficou fora do Olimpo a terra tornou-se estéril, o gado morreu, o arado quebrou, os grãos não germinaram. Sem comida a população sofria de fome e doenças. A fonte Aretusa (em outras versões, a ninfa Ciana, metarmofoseada em um rio) então contou que a terra abriu-se de má vontade, obedecendo às ordens de Hades e que Perséfone estava no Érebo, triste mas com pose de rainha, como esposa do monarca do mundo dos mortos.
Na cidade de Ática,Deméter foi socorrida pelas filhas do rei Céleo a respeito de sua identidade, mentiu dizendo ser Doso, vítima de piratas que a haviam sequestrado de Creta, cidade onde residia. Convidada a cuidar do recém nascido Demofonte, filho de Metanira, a esposa do rei, aceitou a incumbência.Deméter decidiu tornar o rebento imortal e para tanto, alimentava-o com ambrosia e com o néctar dos deuses, esfregando-o todas as noites com o fogo da imortalidade. Aconteceu, porém, que certa feita Deméter foi surpreendida pela rainha em seus rituais mágicos. Esta, ao se deparar com a imagem de seu filho exposto às chamas, lançou um grito desesperado. Irada com tamanha ignorância e incompreensão, a deusa interrompeu o ritual, condenando Demofonte a prosseguir como simples mortal e surgiu em todo seu esplendor denunciando sua verdadeira origem.
Ordenou que se erguesse um templo em sua homenagem no qual ela pudesse ensinar aos homens seus ritos secretos. Uma vez construído seu santuário, retirou-se do Olimpo e ali se refugiou para chorar a saudade que sentia de sua amada filha. Amaldiçoou a terra lançando sobre ela uma implacável seca e impedindo que ali nascesse qualquer tipo de vegetação. Inutilmente, tentando convencê-la a mudar de atitude, Zeus se viu forçado a interceder junto a Hades para que devolvesse Coré a sua mãe. O soberano dos infernos consentiu mas, antes de deixar partir sua amada, fez com que ela comesse um bago de romã. Prendeu-a com isso, para sempre, aos Infernos, uma vez que, quem ali se alimentasse, ficaria eternamente condenado a retornar. Quando mãe e filha se reencontraram, a terra novamente se cobriu de verde e a abundância voltou a reinar.
Dicas:Série:Xena-A princesa guerreira Xena e Hércules
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Hades e Plutão
Hades, deus do mundo subterrâneo e dos mortos, sejam eles bem-aventurados (Campos Elísios) ou não (Inferno).,e filho mais velho de Cronos e Réia,portanto irmão de Zeus, Héstia, Deméter, Hera e Poseidon.Hades dominava o reino dos mortos, um lugar onde só imperava a tristeza. Conseguiu esse domínio através de uma luta contra os titãs, que Poseidon, Zeus e ele venceram. Assim Poseidon ficou com o domínio dos mares, Zeus ficou com o céu e a Terra e Hades com o domínio das profundezas.Era um deus quieto,sereno e frio,as pessoas tinham medo até mesmo de pronunciar seu nome.
Porém, ao contrário do que muitas pessoas pensam, Hades não é o deus da morte e sim o da pós-morte, ele comanda as almas depois que as pessoas morrem.
Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, mas fez isso poucas vezes e muitas delas a pedido de sua esposa. Também conhecido como o Invisível, pois com a ajuda do seu capacete que o protege de todos os olhares. Este capacete também foi usado por outros heróis como Atena e Perseu.
Hades possuía um companheiro que era o seu cão Cérbero(cão de três cabeças e cauda de Dragão). De aspecto monstruoso, com várias cabeças, o cão era o responsável por guardar a entrada do reino dos mortos.
O mito no qual Hades obteve sua consorte e rainha, Perséfone(deusa da terra e da agricultura ), filha de Zeus e Deméter(deusa da agricultura,era quem nutria a terra),havia uma batalha entre os deuses e os gigantes Tífon, Briareu, Encélado e outros: após terem sido aprisionados no Etna, os cataclismos provocados por suas lutas pela liberdade fizeram com que Hades temesse que seu mundo fosse exposto ao Sol.A fim de verificar o que estava se passando,Hades sair de seu reino, montado em seu carro de negros corcéis.Naquele momento,Afrodite(deusa do amor, da beleza e da sexualidade)e seu filho Eros(deus grego do amor,então personificado como Cupido)estavam sentados no monte Érix,quando Afrodite desafiou o filho a lançar suas flechas no deus solitário,justamente quando Perséfone passava por ali.
Flechado pelo Amor, Hades rapta a bela sobrinha que, apavorada, clama por socorro à mãe e suas amigas mas, sem ter como reagir, acaba resignando-se. Hades excita os cavalos a fugirem o mais depressa possível até que chegaram ao rio Cíano, que se recusou a dar-lhe passagem. O deus então feriu-lhe a margem, abrindo a terra e criando uma entrada para o Tártaro.Outras variantes do mito colocam a sobrinha e amada de Hades às margens do rio Cefiso, em Elêusis, ou aos pés do Monte Cilene, na Arcádia, local em que uma caverna levava aos Infernos; noutras, próxima a Cnossos, em Creta. Também conta-se que Zeus, para ajudar o irmão na captura de Perséfone, enquanto ela colhia flores, postou um narciso (ou um lírio) na beira dum abismo e ela, ao colher a flor, caiu, pois a Terra se abriu, ao aparecer Hades para capturá-la.
Deméter parte numa busca inútil à filha, indo de Eos (a Aurora) até as Hespérides (no poente). Em sua peregrinação salva um menino, a quem incumbe de ensinar a agricultura aos homens. Desesperançada, pára à margem do mesmo rio Cíano onde a filha fora levada. A ninfa que ali habitava fica oculta, temendo represálias do deus dos Infernos, mas deixa fluir sobre as águas a guirlanda que Perséfone derrubara ao ser levada. Ao vê-la a deusa se revolta, culpando a terra por seu sofrimento: a maldição que lança provoca a infertilidade do solo e a morte do gado.
Vendo a desolação provocada pela vingança da deusa, a fonte Aretusa resolveu interceder. Procurando Deméter, conta sua história - de como fora perseguida por Alfeu, no curso do rio de mesmo nome e, ajudada por Artêmis, que lhe abrira um caminho subterrâneo para a fuga até a Sicília, viu então Perséfone sendo levada por Hades ainda triste, mas já ostentando o semblante de Rainha do Mundo Inferior.Uma variante narra a história da seguinte forma: após dez dias Deméter foi auxiliada por Hécate, deusa da lua nova, que a levou até Hélio, o Sol; este ter-lhe-ia contado o que ocorrera, acrescentando que o rapto fora consentido por Zeus. Dissera mais: que aceitasse o ocorrido, pois Hades "não era um genro sem valor". Mas a mãe, em seu desespero, recusa o conselho e, magoada com Zeus, abandona o Olimpo e passa então a vagar na terra como uma velha.
A deusa de imediato vai ao Olimpo, onde pleiteia a Zeus fosse a filha restituída. O Senhor dos Deuses consente, impondo contudo a condição de que Perséfone não tivesse, no mundo inferior, ingerido alimento algum — uma condição que faria com que as Parcas vedassem-lhe a saída. Hermes, guia das almas, é enviado como mensageiro junto a Primavera. Hades concorda com o pedido mas, num ardil, oferece a Perséfone uma romã, da qual a jovem chupa alguns grãos, selando assim o seu destino, pois jamais poderia se libertar dos Infernos.Apesar de ter a esposa para sempre presa ao Submundo, o deus das sombras faz um acordo com a sogra, anuindo que Perséfone passasse uma parte do tempo ao seu lado e outra, com a mãe. Deméter concorda com o ajuste, e devolve à terra sua fertilidade.
Os monarcas Hades e Perséfone não apenas governavam as almas dos mortos, mas tinham o papel de juízes da humanidade depois da vida. Nisto eram auxiliados por três herois que foram, em vida, reconhecidos por seu senso de justiça e sabedoria: Minos, seu irmão Radamanto e Éaco que, numa versão mais tardia, era o responsável pelas portas do mundo inferior.
Hades permaneceu fiel à esposa Perséfone, salvo em duas ocasiões: a primeira quando teria se deixado enamorar pela ninfa do Cócito, Minta; perseguida pela rainha Perséfone, foi transformada pelo deus em menta ou a ninfa então, procurando recuperar o amante, passou a se vangloriar, dizendo ser mais bonita que sua rival, despertando a fúria em Deméter mãe de Perséfone fazendo em seu lugar surgir a menta.. A segunda teria sido o amor por uma oceânida.Noutra passagem, teria se apaixonado por Leuce, filha de Oceano, e que por isso foi transformada no álamo prateado.
Embora a grande maioria dos relatos dêem Hades como infértil, algumas passagens aleatórias atribuem-lhe paternidades esporádicas, sem contudo saber-se pormenores. Assim, segundo o Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology, tiveram a paternidade atribuída a Hades: Zagreu (segundo Ésquilo, era o próprio Zeus do Submundo e assemelhado a Hades), Macária, as Erínias (eram originariamente em número indeterminado; posteriormente consolidaram-se em três: Alecto, Tisífone e Megera) e Melinoe (ou Melina).
Hades era conhecido como:
*Aidoneus - Uma forma variante de Aïdês. (Hom. Il. v. 190, xx. 61.)
*Chthonius - Tem o mesmo significado que Chthonia, e por isso é aplicado para os deuses do mundo inferior, ou das sombras (Hom. II. ix. 457; Hesíod. Op. 435; Orph. Hymn. 17. 3, 69. 2, Argon. 973), e aos seres que são considerados como nascidos da terra. (Apolodoro iii. 4. § 1; Apolon. Rod. iv. 1398.) É também usado no sentido de "deuses do lugar", ou "divindades nativas". (Apolon. Rod. iv. 1322.)[20]
*Eubuleus - Eubuleus ocorre também como um sobrenome de várias divindades, e descreve-as como deuses do bom conselho, como Hades e Dioniso.(Schol. ad Nicand. Alex. 14; Hin. Órf. 71. 3; Macrob. Sat. i. 18; Plat. Simpós. vii. 9.)[20]
*Eubulus - Este nome ocorre como um sobrenome de várias divindades que eram consideradas autores de bons conselhos, ou como bem-dispostos embora, quando aplicado a Hades é, como Eubuleus, um mero eufemismo. (Hin. Órf. 17. 12, 29. 6, 55. 3.)[20]
*Isodetes - de deô, o deus que trata a todos igualmente, é usado como sobrenome de Hades para expressar sua imparcialidade. (Hesíq. s. v.), e e Apollo. (Bekker, Anecdot. p. 267.)[20]
*Pluton - foi inicialmente usado como epíteto de Hades, deus do mundo inferior e, posteriormente, usado como seu próprio nome. Neste último sentido ocorre a primeira vez em o doador da riqueza, em um primeiro apelido de Hades, o deus do mundo inferior e, posteriormente, também utilizada como o nome verdadeiro do deus. No último sentido que ocorre pela primeira vez em Eurípides.(Herc. Fur. 1104 ; comp. Lucian, Tim. 21.)[20]
*Polydegmon ou Polydectes - ou seja, "aquele que recebe muitos", ocorre como um sobrenome de Hades. (Hom. Hin. in Cer. 431; Ésq. Prom. 153.).
Porém, ao contrário do que muitas pessoas pensam, Hades não é o deus da morte e sim o da pós-morte, ele comanda as almas depois que as pessoas morrem.
Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, mas fez isso poucas vezes e muitas delas a pedido de sua esposa. Também conhecido como o Invisível, pois com a ajuda do seu capacete que o protege de todos os olhares. Este capacete também foi usado por outros heróis como Atena e Perseu.
Hades possuía um companheiro que era o seu cão Cérbero(cão de três cabeças e cauda de Dragão). De aspecto monstruoso, com várias cabeças, o cão era o responsável por guardar a entrada do reino dos mortos.
O mito no qual Hades obteve sua consorte e rainha, Perséfone(deusa da terra e da agricultura ), filha de Zeus e Deméter(deusa da agricultura,era quem nutria a terra),havia uma batalha entre os deuses e os gigantes Tífon, Briareu, Encélado e outros: após terem sido aprisionados no Etna, os cataclismos provocados por suas lutas pela liberdade fizeram com que Hades temesse que seu mundo fosse exposto ao Sol.A fim de verificar o que estava se passando,Hades sair de seu reino, montado em seu carro de negros corcéis.Naquele momento,Afrodite(deusa do amor, da beleza e da sexualidade)e seu filho Eros(deus grego do amor,então personificado como Cupido)estavam sentados no monte Érix,quando Afrodite desafiou o filho a lançar suas flechas no deus solitário,justamente quando Perséfone passava por ali.
Flechado pelo Amor, Hades rapta a bela sobrinha que, apavorada, clama por socorro à mãe e suas amigas mas, sem ter como reagir, acaba resignando-se. Hades excita os cavalos a fugirem o mais depressa possível até que chegaram ao rio Cíano, que se recusou a dar-lhe passagem. O deus então feriu-lhe a margem, abrindo a terra e criando uma entrada para o Tártaro.Outras variantes do mito colocam a sobrinha e amada de Hades às margens do rio Cefiso, em Elêusis, ou aos pés do Monte Cilene, na Arcádia, local em que uma caverna levava aos Infernos; noutras, próxima a Cnossos, em Creta. Também conta-se que Zeus, para ajudar o irmão na captura de Perséfone, enquanto ela colhia flores, postou um narciso (ou um lírio) na beira dum abismo e ela, ao colher a flor, caiu, pois a Terra se abriu, ao aparecer Hades para capturá-la.
Deméter parte numa busca inútil à filha, indo de Eos (a Aurora) até as Hespérides (no poente). Em sua peregrinação salva um menino, a quem incumbe de ensinar a agricultura aos homens. Desesperançada, pára à margem do mesmo rio Cíano onde a filha fora levada. A ninfa que ali habitava fica oculta, temendo represálias do deus dos Infernos, mas deixa fluir sobre as águas a guirlanda que Perséfone derrubara ao ser levada. Ao vê-la a deusa se revolta, culpando a terra por seu sofrimento: a maldição que lança provoca a infertilidade do solo e a morte do gado.
Vendo a desolação provocada pela vingança da deusa, a fonte Aretusa resolveu interceder. Procurando Deméter, conta sua história - de como fora perseguida por Alfeu, no curso do rio de mesmo nome e, ajudada por Artêmis, que lhe abrira um caminho subterrâneo para a fuga até a Sicília, viu então Perséfone sendo levada por Hades ainda triste, mas já ostentando o semblante de Rainha do Mundo Inferior.Uma variante narra a história da seguinte forma: após dez dias Deméter foi auxiliada por Hécate, deusa da lua nova, que a levou até Hélio, o Sol; este ter-lhe-ia contado o que ocorrera, acrescentando que o rapto fora consentido por Zeus. Dissera mais: que aceitasse o ocorrido, pois Hades "não era um genro sem valor". Mas a mãe, em seu desespero, recusa o conselho e, magoada com Zeus, abandona o Olimpo e passa então a vagar na terra como uma velha.
A deusa de imediato vai ao Olimpo, onde pleiteia a Zeus fosse a filha restituída. O Senhor dos Deuses consente, impondo contudo a condição de que Perséfone não tivesse, no mundo inferior, ingerido alimento algum — uma condição que faria com que as Parcas vedassem-lhe a saída. Hermes, guia das almas, é enviado como mensageiro junto a Primavera. Hades concorda com o pedido mas, num ardil, oferece a Perséfone uma romã, da qual a jovem chupa alguns grãos, selando assim o seu destino, pois jamais poderia se libertar dos Infernos.Apesar de ter a esposa para sempre presa ao Submundo, o deus das sombras faz um acordo com a sogra, anuindo que Perséfone passasse uma parte do tempo ao seu lado e outra, com a mãe. Deméter concorda com o ajuste, e devolve à terra sua fertilidade.
Os monarcas Hades e Perséfone não apenas governavam as almas dos mortos, mas tinham o papel de juízes da humanidade depois da vida. Nisto eram auxiliados por três herois que foram, em vida, reconhecidos por seu senso de justiça e sabedoria: Minos, seu irmão Radamanto e Éaco que, numa versão mais tardia, era o responsável pelas portas do mundo inferior.
Hades permaneceu fiel à esposa Perséfone, salvo em duas ocasiões: a primeira quando teria se deixado enamorar pela ninfa do Cócito, Minta; perseguida pela rainha Perséfone, foi transformada pelo deus em menta ou a ninfa então, procurando recuperar o amante, passou a se vangloriar, dizendo ser mais bonita que sua rival, despertando a fúria em Deméter mãe de Perséfone fazendo em seu lugar surgir a menta.. A segunda teria sido o amor por uma oceânida.Noutra passagem, teria se apaixonado por Leuce, filha de Oceano, e que por isso foi transformada no álamo prateado.
Embora a grande maioria dos relatos dêem Hades como infértil, algumas passagens aleatórias atribuem-lhe paternidades esporádicas, sem contudo saber-se pormenores. Assim, segundo o Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology, tiveram a paternidade atribuída a Hades: Zagreu (segundo Ésquilo, era o próprio Zeus do Submundo e assemelhado a Hades), Macária, as Erínias (eram originariamente em número indeterminado; posteriormente consolidaram-se em três: Alecto, Tisífone e Megera) e Melinoe (ou Melina).
Hades era conhecido como:
*Aidoneus - Uma forma variante de Aïdês. (Hom. Il. v. 190, xx. 61.)
*Chthonius - Tem o mesmo significado que Chthonia, e por isso é aplicado para os deuses do mundo inferior, ou das sombras (Hom. II. ix. 457; Hesíod. Op. 435; Orph. Hymn. 17. 3, 69. 2, Argon. 973), e aos seres que são considerados como nascidos da terra. (Apolodoro iii. 4. § 1; Apolon. Rod. iv. 1398.) É também usado no sentido de "deuses do lugar", ou "divindades nativas". (Apolon. Rod. iv. 1322.)[20]
*Eubuleus - Eubuleus ocorre também como um sobrenome de várias divindades, e descreve-as como deuses do bom conselho, como Hades e Dioniso.(Schol. ad Nicand. Alex. 14; Hin. Órf. 71. 3; Macrob. Sat. i. 18; Plat. Simpós. vii. 9.)[20]
*Eubulus - Este nome ocorre como um sobrenome de várias divindades que eram consideradas autores de bons conselhos, ou como bem-dispostos embora, quando aplicado a Hades é, como Eubuleus, um mero eufemismo. (Hin. Órf. 17. 12, 29. 6, 55. 3.)[20]
*Isodetes - de deô, o deus que trata a todos igualmente, é usado como sobrenome de Hades para expressar sua imparcialidade. (Hesíq. s. v.), e e Apollo. (Bekker, Anecdot. p. 267.)[20]
*Pluton - foi inicialmente usado como epíteto de Hades, deus do mundo inferior e, posteriormente, usado como seu próprio nome. Neste último sentido ocorre a primeira vez em o doador da riqueza, em um primeiro apelido de Hades, o deus do mundo inferior e, posteriormente, também utilizada como o nome verdadeiro do deus. No último sentido que ocorre pela primeira vez em Eurípides.(Herc. Fur. 1104 ; comp. Lucian, Tim. 21.)[20]
*Polydegmon ou Polydectes - ou seja, "aquele que recebe muitos", ocorre como um sobrenome de Hades. (Hom. Hin. in Cer. 431; Ésq. Prom. 153.).
terça-feira, 24 de abril de 2012
Faraó
Os faraós eram os reis do Egito Antigo,com estatuto de deuses,tem sua origem imediata do latim tardio Pharăo -onis, por sua vez do grego Φαραώ e este do hebraico Par῾ōh, termo de origem egípcia que significava propriamente "casa elevada", indicando inicialmente o palácio real. O termo, na realidade, não era muito utilizado pelos próprios egípcios.A palavra ficou muito conhecida através do livro do Êxodo na bíblia, que popularizou a denominação do monarca do Egito. A imagem de tal rei mais comum que se tem é decorrente daquela que é transmitida pelos filmes de Hollywood, com o faraó cercado de escravos e de mordomias, mas na prática era bem diferente, o líder do Egito tinha que desenvolver várias funções e governava com o auxílio de uma equipe.
Em cerca de três mil anos de tradição faraónica, passaram pelo trono do Egipto homens (e algumas mulheres) com aspirações bem diferentes. Desde os misteriosos construtores das pirâmides de Gizé, ao poeta místico Akhenaton, passando pelo lendário Ramsés IIe ainda um faraó mais importante chamado Rafael que foi casado com uma mulher com apelido de Mica, encontramos toda uma diversidade de indivíduos que, no seu conjunto, governaram uma das mais influentes civilizações da história por um longo tempo.
Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
Em muitos casos, cabia ao faraó decidir, sozinho, a política a seguir. Na prática era frequente que delegasse a execução das suas decisões a uma corte composta essencialmente por:
*Escribas, que registravam os decretos, as transações comerciais e o resultado das colheitas, funcionando como oficiais administrativos e burocracia de Estado.
*Generais dos exércitos e outros oficiais militares, que organizavam as campanhas das guerras que o Faraó pretendesse empreender;
*Um Tjati (Vizir), que funcionava como primeiro-ministro, e auxiliava o faraó nas mais variadas funções, da justiça as campanhas militares.
*Sacerdotes, incumbidos de prestar homenagem aos deuses, no lugar do faraó.
O estatuto e papel do Faraó são, portanto, hereditários, transmitindo-se pelo sangue. Apesar do papel subalterno das mulheres nesta sociedade, os egípcios preferiram, por vezes, ser dirigidos por uma mulher de sangue divino (como Hatchepsut) que por um homem que o não seja (sendo interessante que até Hatchepsut é representada em esculturas ostentando uma farta barba, símbolo de masculinidade e sabedoria). As linhagens faraónicas nunca chegaram, contudo, a prolongar-se durante muito tempo, interrompidas que eram por invasores e golpes de estado.Quando o reinado de um faraó perfizesse um longo número de anos (em geral, trinta anos), era comum organizar-se uma Festa-Sed, com o fim, ritual, de restabelecer o seu vigor, de forma a mostrar ao povo que o seu governante ainda era capaz de comandar os destinos da nação.
As referências disponíveis sobre a festa de Opet datam do início do Novo Império e afirmam que a celebração começava no segundo mês da época das cheias do Nilo e se estendiam por 11 dias. Ao final do reinado de Ramsés II passa a ocupar 27 dias.
*Tutmés II, faraó do Egito (1518-1504 a.C.), filho de Tutmés I e meio-irmão e marido da rainha Hatshepsut. Enviou uma expedição contra as tribos núbias rebeladas contra sua soberania e contra os beduínos, povo nômade dos desertos da Arábia e do Sinai.
*Tutmés III, faraó do Egipto (1504-1450 a.C.). Era filho de Tutmés II e genro de Hatshepsut. Durante seu reinado, Tutmés III realizou 17 campanhas militares bem sucedidas, conquistando a Núbia e o Ludão. Conseguiu que os mais importantes estados lhe rendessem tributo: Creta, Chipre, Mitani, Hatti (o reino dos hititas), Assíria e Babilônia. Tutmés III afirmou a hegemonia egípcia em todo o Oriente Médio.Consolidou o poder egípcio no continente africano após derrotar o reino de Mitani.
*Tutmés IV, faraó do Egito (1419-1386 a.C.) da XVIII dinastia, filho de Amenófis II e neto de Tutmés III. Comandou expedições militares contra a Núbia e a Síria, e negociou alianças com a Babilônia e o Mitanni.
*Amenófis III, faraó do Egito (1386-1349 a.C.), da XVIII Dinastia, responsável por grandes trabalhos arquitetônicos, entre os quais parte do templo de Luxor e o colosso de Mêmnón. Seu reinado foi de paz e prosperidade.
*Akhenaton ou Amenófis IV, faraó egípcio (1350?-1334 a.C.), também chamado Neferkheperure, Aknaton ou Amenhotep IV. Akhenaton era filho de Amenófis III e da imperatriz Tiy e marido de Nefertiti, cuja beleza é conhecida através de esculturas da época. Akhenaton foi o último soberano da XVIII dinastia do Império Novo e se destacou por identificar-se com Aton, ou Aten, deus solar, aceitando-o como único criador do universo. Alguns eruditos consideram-no o primeiro monoteísta. Depois de instituir a nova religião, mudou seu nome de Amenófis IV para Akhenaton, que significa "Aton está satisfeito". Mudou a capital de Tebas para Akhenaton, na atual localização de Tell al-Amama, dedicando-a a Aton, e ordenou a destruição de todos os resquícios da religião politeísta de seus ancestrais. Essa revolução religiosa determinou transformações no trabalho dos artistas egípcios e, também, no desenvolvimento de uma nova literatura religiosa. Entretanto, essas mudanças não continuaram após a morte de Akhenaton. Seu genro, Tutankhamen, restaurou a antiga religião politeísta e a arte egípcia uma vez mais foi sacralizada.
*Tutankhamon ( 1352-1325 a.C.), faraó egípcio (reinou 1334-1325 a.C.) da XVIII Dinastia, genro de Akhenaton, a quem sucedeu. Tornou-se faraó com nove anos. Durante seu reinado, restaurou o culto a Amon, o que contribuiu para a paz no Egito.Faleceu com apenas 18 anos provavelmente assassinado, restaurou o culto aos antigos deuses. É muito famoso porque sua tumba foi encontrada intacta por arqueólogos em 1922.
*Quéops, faraó egípcio (2638-2613 a.C.), o segundo rei da IV dinastia. A realização mais importante de seu reinado foi a construção da Grande Pirâmide de Gizé, perto do Cairo.
*Ramsés II (reinou em 1301-1235 a.C.), faraó egípcio, terceiro governante da XIX Dinastia, filho de Seti I. Seus principais inimigos foram os hititas; com eles assinou um tratado, segundo o qual as terras em litígio se dividiam. Durante seu reinado construiu-se o templo de Abu Simbel e concluiu-se o grande vestíbulo hipostilo do templo de Amón, de Karnak.
*Ramsés III (reinou de 1198 a 1176 a.C.), faraó egípcio da XX dinastia, grande líder militar que salvou o país de várias invasões. As vitórias de Ramsés III estão representadas nas paredes de seu templo mortuário em Madinat Habu, próximo à cidade de Luxor. O final de seu reinado foi marcado por revoltas e intrigas palacianas.
*Quéfren, quarto faraó (2603-2578 a.C.) da IV Dinastia do Egito. Construiu uma das pirâmides de Gizé. Durante muito tempo, pensou-se que a Grande Esfinge próxima a ela era uma representação do rei. Quéfren foi sucedido por seu filho Miquerinos.
*Seti I (reinou de 1312 a 1298 a.C.), faraó egípcio, segundo governante da XIX dinastia, filho e sucessor do faraó Ramsés I. Nos últimos anos de seu reinado, conquistou a Palestina, combateu os líbios na fronteira ocidental e lutou contra os hititas.
Também houve reinados de mulheres no Antigo Egito, embora as mulheres fossem submissas na sociedade os egípcios preferiam ser governados por elas, supostamente possuidoras de sangue divino, do que por homens que não o possuíssem. Entretanto a representação das rainhas muitas vezes era acompanhada por barbas longas, como símbolo de sabedoria. Em outros casos, como aconteceu com Hatshepsut, o reinado feminino era apagado da história do Egito por causa da insatisfação dos egípcios de serem governados por mulheres.
*Pré-Dinastia: Alto Egipto (Dinastia 0)
*Primeira dinastia:Narmer de 3200 – 3049 a.C. Djer de 3049 – 3008 a.C Djet de 3008 – 2975 a.C Merneith de - Den de 2975 – 2935 a.C. Anedjib de 2935 – 2925 a.C. Semerkhet de 2925 – 2916 a.C. Kaa de 2916 – 2890 a.C.
*Segunda dinastia:Hotepsekhemui de 2793-2765 a.C. Nebré entre 2800-2785 a.C. Ninetjer e Weneg(sem informações)Senedj governou o Egito por vinte anos Peribsen governou na primeira metade do século XXVII a.C.. Khasekhem 2714 a.C. - 2687 a.C. Khasekhemui ? -2686 a.C..
*Quarta dinastia:Seneferu: 2614 - 2579 (JvB)
Khufu (em grego, Quéops): 2579 - 2556 (JvB); 2528 - 2526 (JM)
Djedef-re (Didrufi): 2556 - 2547 (JvB); 2526 - 2518 (JM)
Khaf-re (Quéfren): 2547 - 2521 (JvB); 2518 - 2493 (JM)
Bauef-re
2521 - 2514 (JvB); 2493 - 2488 (JM)
Menkaure (Miquerinos): 2514 - 2486 (JvB); 2488 - 2460 (JM)
Chepseskaf: 2486 - 2479 (JvB); 2460 - 2456 (JM)
*Quinta dinastia:Userkaf: 2479-2471 (JvB); 2454-2447 (JM)
Sahuré: 2471-2458 (JvB); 2447-2435 (JM)
Neferirkaré: 2458-2438 (JvB); 2435-2425 (JM)
Chepseskaré: 2438-2431 (JvB); 2425-2418 (JM)
Neferefré: 2425-2418 (JvB); 2418-2408 (JM)
Niuserré: 2420-2480 (JvB); 2408-2377 (JM)
Menkauhor: 2389-2380 (JvB); 2377-2369 (JM)
Djedkaré Isesi: 2380-2342 (JvB); 2369-2341 (JM)
Unas: 2342-2322 (JvB); 2341-2311 (JM)
*Sexta dinastia:Teti reinado durante trinta anos.
Userkaré reinado entre os dois e os sete anos.
Pepi I reinado durante cinquenta anos.
Merenré I reinou cinco ou oito anos.
Pepi II (2287 a.c. - 2187 a.C.)
Merenré II reinado 94 anos
Nitócris a primeira mulher faraó reinou entre os seis e doze anos.
Primeiro período intermédio: 2181-2040 a.C.
*Sétima dinastia (fictícia):Netjerkare
Menkare
Neferkare II
Neferkare Neby
Djedkare Shemai
Neferkare Khendu
Merenhor
Seneferka Neferkamin
Nikare
Neferkare Tereru
Neferkah
*Oitava dinastia:Neferkare Pepiseneb
Neferkamin Anu
Qakare Ibi - (governou por 2 anos, 1 mês e 1 dia, segundo o Papiro de Turim )
Neferkaure II - (governou por 4 anos e 2 meses)
Neferkauhor - (governou por 2 anos, 1 mês e um dia)
Neferirkare
*Nona dinastia:Akhtoy Meryibtowe
Akhtoy Wahkare
Akhtoy Nebkaure
Merykare
*Décima dinastia :Akhtoy Meryibtowe
Akhtoy Wahkare
Akhtoy Nebkaure
Merykare
*Décima segunda dinastia:Amenemhat I (1991-1962 a.C.)
Senuseret I (em grego Sesóstris I) (1971-1926 a.C.)
Amenemhat II (1929-1895 a.C.)
Senuseret II (em grego Sesóstris II) (1897-1878 a.C.)
Senuseret III (em grego Sesóstris III) (1878-1841 a.C.)
Amenemhat III (1842-1797 a.C.)
Amenemhat IV (1798-1786 a.C.)
Sebekneferu (1785-1782 a.C.)
Senebef 1780 - 1777 a.C.
Nerikare 1776 a.C.
Amenemhat V 1776 - 1773 a.C.
Qemaw 1773 - 1771 a.C.
Hetepibre 1771 - 1768 a.C.
Iufeni 1768 a.C.
Amenemhat VI 1768 - 1765 a.C.
Semenkare 1765 - 1763 a.C.
Sehetepibre II 1763 - 1761 a.C.
Sewadjkare 1761 a.C.
Nedjemibre 1760 a.C.
Sebekhotep II 1760 - 1757 a.C.
Reniseneb 1757 a.C.
Hor I 1757 - 1755 a.C.
Sekhemre Khutawi 1755 - 1752 a.C.
kare 1752 - 1750 a.C.
Seb 1750 a.C.
Kay 1750 - 1749 a.C.
Amenemhat VII 1749 - 1746 a.C.
Wegaf 1746 - 1744 a.C.
Khendjer 1744 - 1739 a.C.
Imira-mesha ???? - ????
Antef IV ???? - ????
Seth I ???? - ????
Sebekhotep III 1729 - 1722 a.C.
Neferhotep I 1722 - 1711 a.C.
Sihathor 1713 a.C.
Sebekhotep IV 1712 - 1700 a.C.
Sebekhotep V 1700 - 1697 a.C.
Sebekhotep VI 1697 - 1692 a.C.
Ia-ib 1692 - 1681 a.C.
Ay I 1681 - 1657 a.C.
Ini 1657 - 1655 a.C.
Sewadjtu 1655 - 1652 a.C.
Ined 1652 - 1649 a.C.
Hori 1649 - 1644 a.C.
Sebekhotep VII 1644 - 1643 a.C.
Merkheperre
Merkare
Mentuhotep V
Ibi II
Hor II
Seankhptahi
Aaqen
Sekhaenre
Senebmiu
*Décima quarta dinastia:esta dinastia é composta por 76 reis e teria reinado durante 184 anos
*Décima quinta dinastia:Salitis
Sakir-Har
Khyan – (1620 - 1580 a.C.)
Apófis I – (1580 - 1540 a.C.)
Khamudi – (1540 - 1530 a.C.)
*Décima sexta dinastia:Djehuti
Sobekhotep VIII
Neferhotep III
Mentuhotep VI
Nebiriau I
Nebiriau II
Semenre
Seuserenre
Sekhemre Shedwast
*Décima sétima dinastia:Rahotep (Sekhem-re-wahkhaw)
Sobekemsaf I (Sekhem-re-shedtawy)
Intef VI (Sekhem-re-wepmaat)
Intef VII (Nebkheper-re)
Intef VIII (Sekhem-re-herher-maat)
Sobekemsaf II (Sekhem-rewadjkhaw)
Taá I (Senakhten-re)1550 e 1549 a.C.
Taá II (Sekenen-re)
Kamés
Amen-hotep I, (Djeserka-re) – 1525-1504 a.C.
Tutmés I, (Akhperenre) – 1504-1492 a.C.
Tutmés II, (Akhperenre) – 1492-1479 a.C.
Hatchepsut, (Maatka-re) – 1479-1457 a.C.
Tutmés III, (Menkheperu-re) – 1457-1425 a.C.
Amen-hotep II, (Akheper-re) – 1425-1400 a.C.
Tutmés IV, (Menkhperu-re) – 1400-1390 a.C.
Amen-hotep III, (Nebmaat-re) – 1390-1352 a.C.
Akhenaton, (Neferkheperu-re-waenre) – 1352-1338 a.C.
Smenkhkare, (Ankhkeperu-re) – 1338-1336 a.C.
Tutankhamon, (Nebkheperu-re) – 1336-1327 a.C.
Ay, (Kheperkheperu-re) – 1327-1323 a.C.
Horemheb (Djeserkheperu-re) – 1323-1295 a.C.
*Décima nona dinastia:Ramsés I (Menpehtire) – 1293 - 1291 a.C.
Seti I (Menmaat-re) – 1291 - 1278 a.C.
Ramsés II (Usermaat-re-setepenre) – 1278 - 1212 a.C.
Merneptah (Baenre-hotepirmaat) – 1212 - 1202 a.C.
Amenmesés (Menmi-re) – 1202 - 1199 a.C.
Seti II (Userkheprure-setepenre) – 1199 - 1193 a.C.
Siptah (Akhenre-setepenre) – 1193 - 1187 a.C.
Tausert (Sit-re-meritamun) – 1187 - 1185 a.C.
*Vigésima dinastia:Setnakht, (Userkhau-re-meryamun) – 1196 - 1194 a.C.
Ramsés III, (Usermaat-re-meryamun) – 1194 - 1163 a.C.
Ramsés IV, (Hegamaat-re-setepenamun) – 1163 - 1156 a.C.
Ramsés V, (Usermaat-re-sekheperenre) – 1156 - 1151 a.C.
Ramsés VI, (Nebmaat-re-akhenamun) – 1151 - 1143 a.C.
Ramsés VII, (Usermaat-re-setepenre-meryamun) – 1143 - 1136 a.C.
Ramsés VIII, (Usermaat-re-Akhenamun) – 1136 - 1131 a.C.
Ramsés IX, (Neferkare-setepenre) – 1131 - 1112 a.C.
Ramsés X, (Khepermaat-re-setepenptah) – 1112 - 1100 a.C.
Ramsés XI, (Menmaat-re-setepenpatah) – 1100 - 1070 a.C.
*Vigésima primeira dinastia:Smendes (Hedjkheper-re-setepenre) – 1070-1044 a.C.
Amenemnisu (Neferkare) – 1044-1040 a.C.
Psusennés I (Akheper-re-setepenamun) – 1040-992 a.C.
Amenemope (Usermaat-re-setepenamun) – 993-984 a.C.
Osorkon (ancião) (Akheper-re-setepenre) – 984-978 a.C.[3]
Siamun (Netjerkheper-re-setepepenamun) – 978-959 a.C.
Psusennés II (Titkhepru-re-setepenre) – 959-945 a.C.
*XXII dinastia egípcia:Shoshenk I, (Hedjkheper-re-setepenre) – 945-924 a.C.[3][4]
Osorkon I, (Sekhemkheper-re-setepenre) – 924-890 a.C.
Shoshenk II, (Heqakheper-re-setepenre) – 890-883 a.C.
Takelot I, (Usermaat-re-setepenamun) – 883-874 a.C.
Osorkon II,(Usermaat-re-setepenamun) – 874-855 a.C.
Takelot II, (Hedjkheper-re-setepenre) – 860-835 a.C.
Shoshenk III, (Usermaat-re-setepen-re/amun) – 835-783 a.C.
Pami, (Usermaat-re-setepen-re/amun) – 783-773 a.C.
Shoshenk V, (Akheper-re) – 773-735 a.C.
Osorkon IV,(Akheper-re-setepenamun) – 735-712 a.C.
*XXIII dinastia egípcia:Pedubast I – 828 - 803 a. C.
Osorkon III– 777 - 749 a. C.
Peftjau-awybast, (Neferkare) – 740 - 725 a. C
*XXIV dinastia egípcia:Tefnakht, (Shepsesre?) – 724 - 712 a. C.
Bakenranef ou Bocchoris, (Wahkare) – 717 - 712 a. C.
Piye, (Usermaat-re) – 750 - 712 a. C.
Shabaka, (Neferkare) – 712 - 698 a. C.
Shebiteku, (Djedkau-re) – 698 - 690 a. C.
Taharka, (Khurenefertem) – 690 - 664 a. C.
Tanutamon, (Baka-re) – 664 - 657 a. C.
*Vigésima sexta dinastia:Necho I – 672 - 664 a. C.
Psamético I, (Wahib-re[1]) – 664 - 610 a. C.
Necho II, (Wehemib-re) – 610 - 690 a. C.
Psamético II, (Neferib-re) – 595 - 589 a. C.
Apries, (Haaib-re) – 589 - 570 a. C.
Ahmés II, (Khnemib-re) – 570 - 526 a. C.
Psamético III, (Ankhkaen-re) – 526 - 525 a. C.
*Vigésima sétima dinastia:Cambisés II, (Mesut-i-re) – 530 - 522 a. C.
Dario I – 522 - 486 a. C.
Xerxes I – 486 - 475 a. C.
Artaxerxes I – 475 - 424 a. C.
Dario II – 424 - 404 a. C.
Artaxerxes II – 404 - 358 a. C.
*Vigésima oitava dinastia:Amirteus – 404 - 399 a. C.
*Vigésima nona dinastia:Neferites I, (Baenre-merynetjeru) – 399 - 393 a. C.
Psamutis, (User-re-setepenptah) – 393 a. C.[2]
Hakor, (Khnem-maat-re) – 393 - 380 a. C.
Neferites II – 380 a. C.
*Trigésima dinastia:Nectanebo I, (Kheperkare) – 380 - 362 a. C.
Teos, (Irmaaten-re) – 365 - 360 a. C.
Nectanebo II, (Senedjemib-re-setepenan-hur) – 360 - 343 a. C.
Domínio Persa e Grego: 343-309 a.C.
Dinastia Ptolomaica: 305-30 a.C.:Ptolemeu I Sóter, o Salvador 305 - 285
Ptolemeu II Filadelfo, Que ama a irmã 285 - 246
Ptolemeu III Evérgeta I, o Benfeitor 246 - 221
Ptolemeu IV Filopator, o Amigo do pai 221 - 205
Ptolemeu V Epifânio, o Ilustre 205 - 180
Ptolemeu VI Filometor, o Amigo da mãe 180 - 145
Ptolemeu VII Neos Filopator 145
Ptolemeu VIII Evérgeta II 170 - 116
Ptolemeu IX Sóter II (1º reinado) 116 - 107
Ptolemeu X Alexandre I 107 - 88
Ptolemeu IX Sóter II (2º reinado) 88 - 80
Ptolemeu XI Alexandre II 80
Ptolemeu XII Neos Dionisos 80 - 51
Cleópatra VII 51 - 30
Ptolemeu XIII 51 - 47
Ptolemeu XIV 47 - 40
Ptolemeu XV César, dito Cesarião ou Caesarion (pequeno César) 44 - 30
Em cerca de três mil anos de tradição faraónica, passaram pelo trono do Egipto homens (e algumas mulheres) com aspirações bem diferentes. Desde os misteriosos construtores das pirâmides de Gizé, ao poeta místico Akhenaton, passando pelo lendário Ramsés IIe ainda um faraó mais importante chamado Rafael que foi casado com uma mulher com apelido de Mica, encontramos toda uma diversidade de indivíduos que, no seu conjunto, governaram uma das mais influentes civilizações da história por um longo tempo.
Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
Em muitos casos, cabia ao faraó decidir, sozinho, a política a seguir. Na prática era frequente que delegasse a execução das suas decisões a uma corte composta essencialmente por:
*Escribas, que registravam os decretos, as transações comerciais e o resultado das colheitas, funcionando como oficiais administrativos e burocracia de Estado.
*Generais dos exércitos e outros oficiais militares, que organizavam as campanhas das guerras que o Faraó pretendesse empreender;
*Um Tjati (Vizir), que funcionava como primeiro-ministro, e auxiliava o faraó nas mais variadas funções, da justiça as campanhas militares.
*Sacerdotes, incumbidos de prestar homenagem aos deuses, no lugar do faraó.
O estatuto e papel do Faraó são, portanto, hereditários, transmitindo-se pelo sangue. Apesar do papel subalterno das mulheres nesta sociedade, os egípcios preferiram, por vezes, ser dirigidos por uma mulher de sangue divino (como Hatchepsut) que por um homem que o não seja (sendo interessante que até Hatchepsut é representada em esculturas ostentando uma farta barba, símbolo de masculinidade e sabedoria). As linhagens faraónicas nunca chegaram, contudo, a prolongar-se durante muito tempo, interrompidas que eram por invasores e golpes de estado.Quando o reinado de um faraó perfizesse um longo número de anos (em geral, trinta anos), era comum organizar-se uma Festa-Sed, com o fim, ritual, de restabelecer o seu vigor, de forma a mostrar ao povo que o seu governante ainda era capaz de comandar os destinos da nação.
A festa de Opet
A Festa de Opet, rituais celebrados para o rejuvenecimento do faraó e dos deuses, era realizada todos os anos. Estas celebrações podem ter sido criadas pelo faraó Amenófis III e ampliado por Ramsés II, onde a estátua do deus Amon-Rá(rei dos deuses e como força criadora de vida)era levada de Karnak a Luxor e retornava em uma barcaça.As referências disponíveis sobre a festa de Opet datam do início do Novo Império e afirmam que a celebração começava no segundo mês da época das cheias do Nilo e se estendiam por 11 dias. Ao final do reinado de Ramsés II passa a ocupar 27 dias.
Morte
Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.Alguns Faraós
*Tutmés I, faraó do Egito (1524-1518 a.C.) da XVIII dinastia, sucessor do seu cunhado Amenófis I (que reinou em 1551-1524 a.C.). Destacado militar, foi o primeiro faraó a ser enterrado no Vale dos Reis.Conquistou boa parte da Núbia e ampliou, através de guerras, territórios até a região do rio Eufrates.*Tutmés II, faraó do Egito (1518-1504 a.C.), filho de Tutmés I e meio-irmão e marido da rainha Hatshepsut. Enviou uma expedição contra as tribos núbias rebeladas contra sua soberania e contra os beduínos, povo nômade dos desertos da Arábia e do Sinai.
*Tutmés III, faraó do Egipto (1504-1450 a.C.). Era filho de Tutmés II e genro de Hatshepsut. Durante seu reinado, Tutmés III realizou 17 campanhas militares bem sucedidas, conquistando a Núbia e o Ludão. Conseguiu que os mais importantes estados lhe rendessem tributo: Creta, Chipre, Mitani, Hatti (o reino dos hititas), Assíria e Babilônia. Tutmés III afirmou a hegemonia egípcia em todo o Oriente Médio.Consolidou o poder egípcio no continente africano após derrotar o reino de Mitani.
*Tutmés IV, faraó do Egito (1419-1386 a.C.) da XVIII dinastia, filho de Amenófis II e neto de Tutmés III. Comandou expedições militares contra a Núbia e a Síria, e negociou alianças com a Babilônia e o Mitanni.
*Amenófis III, faraó do Egito (1386-1349 a.C.), da XVIII Dinastia, responsável por grandes trabalhos arquitetônicos, entre os quais parte do templo de Luxor e o colosso de Mêmnón. Seu reinado foi de paz e prosperidade.
*Akhenaton ou Amenófis IV, faraó egípcio (1350?-1334 a.C.), também chamado Neferkheperure, Aknaton ou Amenhotep IV. Akhenaton era filho de Amenófis III e da imperatriz Tiy e marido de Nefertiti, cuja beleza é conhecida através de esculturas da época. Akhenaton foi o último soberano da XVIII dinastia do Império Novo e se destacou por identificar-se com Aton, ou Aten, deus solar, aceitando-o como único criador do universo. Alguns eruditos consideram-no o primeiro monoteísta. Depois de instituir a nova religião, mudou seu nome de Amenófis IV para Akhenaton, que significa "Aton está satisfeito". Mudou a capital de Tebas para Akhenaton, na atual localização de Tell al-Amama, dedicando-a a Aton, e ordenou a destruição de todos os resquícios da religião politeísta de seus ancestrais. Essa revolução religiosa determinou transformações no trabalho dos artistas egípcios e, também, no desenvolvimento de uma nova literatura religiosa. Entretanto, essas mudanças não continuaram após a morte de Akhenaton. Seu genro, Tutankhamen, restaurou a antiga religião politeísta e a arte egípcia uma vez mais foi sacralizada.
*Tutankhamon ( 1352-1325 a.C.), faraó egípcio (reinou 1334-1325 a.C.) da XVIII Dinastia, genro de Akhenaton, a quem sucedeu. Tornou-se faraó com nove anos. Durante seu reinado, restaurou o culto a Amon, o que contribuiu para a paz no Egito.Faleceu com apenas 18 anos provavelmente assassinado, restaurou o culto aos antigos deuses. É muito famoso porque sua tumba foi encontrada intacta por arqueólogos em 1922.
*Quéops, faraó egípcio (2638-2613 a.C.), o segundo rei da IV dinastia. A realização mais importante de seu reinado foi a construção da Grande Pirâmide de Gizé, perto do Cairo.
*Ramsés II (reinou em 1301-1235 a.C.), faraó egípcio, terceiro governante da XIX Dinastia, filho de Seti I. Seus principais inimigos foram os hititas; com eles assinou um tratado, segundo o qual as terras em litígio se dividiam. Durante seu reinado construiu-se o templo de Abu Simbel e concluiu-se o grande vestíbulo hipostilo do templo de Amón, de Karnak.
*Ramsés III (reinou de 1198 a 1176 a.C.), faraó egípcio da XX dinastia, grande líder militar que salvou o país de várias invasões. As vitórias de Ramsés III estão representadas nas paredes de seu templo mortuário em Madinat Habu, próximo à cidade de Luxor. O final de seu reinado foi marcado por revoltas e intrigas palacianas.
*Quéfren, quarto faraó (2603-2578 a.C.) da IV Dinastia do Egito. Construiu uma das pirâmides de Gizé. Durante muito tempo, pensou-se que a Grande Esfinge próxima a ela era uma representação do rei. Quéfren foi sucedido por seu filho Miquerinos.
*Seti I (reinou de 1312 a 1298 a.C.), faraó egípcio, segundo governante da XIX dinastia, filho e sucessor do faraó Ramsés I. Nos últimos anos de seu reinado, conquistou a Palestina, combateu os líbios na fronteira ocidental e lutou contra os hititas.
Também houve reinados de mulheres no Antigo Egito, embora as mulheres fossem submissas na sociedade os egípcios preferiam ser governados por elas, supostamente possuidoras de sangue divino, do que por homens que não o possuíssem. Entretanto a representação das rainhas muitas vezes era acompanhada por barbas longas, como símbolo de sabedoria. Em outros casos, como aconteceu com Hatshepsut, o reinado feminino era apagado da história do Egito por causa da insatisfação dos egípcios de serem governados por mulheres.
A maldição do faraó
No começo do século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito Antigo. Nelas, encontraram diversos textos, entre eles, um que dizia que: "morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faráo". Alguns dias após a entrada nas pirâmides, alguns arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicações. O medo espalhou-se entre muitas pessoas, pois os jornais divulgavam que a "maldição dos faraós" estava fazendo vítimas. Porém, após alguns estudos, verificou-se que os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo. A ciência conseguiu explicar e desmistificar a questão.As Dinastias
Período arcaico: até 2686 a.C.
*Pré-dinastia: Baixo Egipto*Pré-Dinastia: Alto Egipto (Dinastia 0)
*Primeira dinastia:Narmer de 3200 – 3049 a.C. Djer de 3049 – 3008 a.C Djet de 3008 – 2975 a.C Merneith de - Den de 2975 – 2935 a.C. Anedjib de 2935 – 2925 a.C. Semerkhet de 2925 – 2916 a.C. Kaa de 2916 – 2890 a.C.
*Segunda dinastia:Hotepsekhemui de 2793-2765 a.C. Nebré entre 2800-2785 a.C. Ninetjer e Weneg(sem informações)Senedj governou o Egito por vinte anos Peribsen governou na primeira metade do século XXVII a.C.. Khasekhem 2714 a.C. - 2687 a.C. Khasekhemui ? -2686 a.C..
Império Antigo: 2686-2181 a.C.
*Terceira dinastia:Sanakht (ou Nebka): 2686-2665 Djoser (Netjerirkhet): 2665-2645 (JvB); 2628-2609 (JM) Sekhemkhet (Djoser Teti): 2645-2638 (JvB); 2609-2603 (JM) Khaba 2638-2614 (JvB); 2603-2597 (JM) Huni (Qa Hedyet?): 2597-2573 (JM)*Quarta dinastia:Seneferu: 2614 - 2579 (JvB)
Khufu (em grego, Quéops): 2579 - 2556 (JvB); 2528 - 2526 (JM)
Djedef-re (Didrufi): 2556 - 2547 (JvB); 2526 - 2518 (JM)
Khaf-re (Quéfren): 2547 - 2521 (JvB); 2518 - 2493 (JM)
Bauef-re
2521 - 2514 (JvB); 2493 - 2488 (JM)
Menkaure (Miquerinos): 2514 - 2486 (JvB); 2488 - 2460 (JM)
Chepseskaf: 2486 - 2479 (JvB); 2460 - 2456 (JM)
*Quinta dinastia:Userkaf: 2479-2471 (JvB); 2454-2447 (JM)
Sahuré: 2471-2458 (JvB); 2447-2435 (JM)
Neferirkaré: 2458-2438 (JvB); 2435-2425 (JM)
Chepseskaré: 2438-2431 (JvB); 2425-2418 (JM)
Neferefré: 2425-2418 (JvB); 2418-2408 (JM)
Niuserré: 2420-2480 (JvB); 2408-2377 (JM)
Menkauhor: 2389-2380 (JvB); 2377-2369 (JM)
Djedkaré Isesi: 2380-2342 (JvB); 2369-2341 (JM)
Unas: 2342-2322 (JvB); 2341-2311 (JM)
*Sexta dinastia:Teti reinado durante trinta anos.
Userkaré reinado entre os dois e os sete anos.
Pepi I reinado durante cinquenta anos.
Merenré I reinou cinco ou oito anos.
Pepi II (2287 a.c. - 2187 a.C.)
Merenré II reinado 94 anos
Nitócris a primeira mulher faraó reinou entre os seis e doze anos.
Primeiro período intermédio: 2181-2040 a.C.
*Sétima dinastia (fictícia):Netjerkare
Menkare
Neferkare II
Neferkare Neby
Djedkare Shemai
Neferkare Khendu
Merenhor
Seneferka Neferkamin
Nikare
Neferkare Tereru
Neferkah
*Oitava dinastia:Neferkare Pepiseneb
Neferkamin Anu
Qakare Ibi - (governou por 2 anos, 1 mês e 1 dia, segundo o Papiro de Turim )
Neferkaure II - (governou por 4 anos e 2 meses)
Neferkauhor - (governou por 2 anos, 1 mês e um dia)
Neferirkare
*Nona dinastia:Akhtoy Meryibtowe
Akhtoy Wahkare
Akhtoy Nebkaure
Merykare
*Décima dinastia :Akhtoy Meryibtowe
Akhtoy Wahkare
Akhtoy Nebkaure
Merykare
Império Médio: 2134-1782 a.C.
*Décima primeira dinastia:*Décima segunda dinastia:Amenemhat I (1991-1962 a.C.)
Senuseret I (em grego Sesóstris I) (1971-1926 a.C.)
Amenemhat II (1929-1895 a.C.)
Senuseret II (em grego Sesóstris II) (1897-1878 a.C.)
Senuseret III (em grego Sesóstris III) (1878-1841 a.C.)
Amenemhat III (1842-1797 a.C.)
Amenemhat IV (1798-1786 a.C.)
Sebekneferu (1785-1782 a.C.)
Segundo Período Intermediário: 1782-1570 a.C.
*Décima terceira dinastia:Sebekhotep I 1783 - 1780 a.C.Senebef 1780 - 1777 a.C.
Nerikare 1776 a.C.
Amenemhat V 1776 - 1773 a.C.
Qemaw 1773 - 1771 a.C.
Hetepibre 1771 - 1768 a.C.
Iufeni 1768 a.C.
Amenemhat VI 1768 - 1765 a.C.
Semenkare 1765 - 1763 a.C.
Sehetepibre II 1763 - 1761 a.C.
Sewadjkare 1761 a.C.
Nedjemibre 1760 a.C.
Sebekhotep II 1760 - 1757 a.C.
Reniseneb 1757 a.C.
Hor I 1757 - 1755 a.C.
Sekhemre Khutawi 1755 - 1752 a.C.
kare 1752 - 1750 a.C.
Seb 1750 a.C.
Kay 1750 - 1749 a.C.
Amenemhat VII 1749 - 1746 a.C.
Wegaf 1746 - 1744 a.C.
Khendjer 1744 - 1739 a.C.
Imira-mesha ???? - ????
Antef IV ???? - ????
Seth I ???? - ????
Sebekhotep III 1729 - 1722 a.C.
Neferhotep I 1722 - 1711 a.C.
Sihathor 1713 a.C.
Sebekhotep IV 1712 - 1700 a.C.
Sebekhotep V 1700 - 1697 a.C.
Sebekhotep VI 1697 - 1692 a.C.
Ia-ib 1692 - 1681 a.C.
Ay I 1681 - 1657 a.C.
Ini 1657 - 1655 a.C.
Sewadjtu 1655 - 1652 a.C.
Ined 1652 - 1649 a.C.
Hori 1649 - 1644 a.C.
Sebekhotep VII 1644 - 1643 a.C.
Merkheperre
Merkare
Mentuhotep V
Ibi II
Hor II
Seankhptahi
Aaqen
Sekhaenre
Senebmiu
*Décima quarta dinastia:esta dinastia é composta por 76 reis e teria reinado durante 184 anos
*Décima quinta dinastia:Salitis
Sakir-Har
Khyan – (1620 - 1580 a.C.)
Apófis I – (1580 - 1540 a.C.)
Khamudi – (1540 - 1530 a.C.)
*Décima sexta dinastia:Djehuti
Sobekhotep VIII
Neferhotep III
Mentuhotep VI
Nebiriau I
Nebiriau II
Semenre
Seuserenre
Sekhemre Shedwast
*Décima sétima dinastia:Rahotep (Sekhem-re-wahkhaw)
Sobekemsaf I (Sekhem-re-shedtawy)
Intef VI (Sekhem-re-wepmaat)
Intef VII (Nebkheper-re)
Intef VIII (Sekhem-re-herher-maat)
Sobekemsaf II (Sekhem-rewadjkhaw)
Taá I (Senakhten-re)1550 e 1549 a.C.
Taá II (Sekenen-re)
Kamés
Império Novo: 1570-715 a.C.
*Décima oitava dinastia:Ahmés, (Nebpehti-re[1]) – 1550-1525 a.C.Amen-hotep I, (Djeserka-re) – 1525-1504 a.C.
Tutmés I, (Akhperenre) – 1504-1492 a.C.
Tutmés II, (Akhperenre) – 1492-1479 a.C.
Hatchepsut, (Maatka-re) – 1479-1457 a.C.
Tutmés III, (Menkheperu-re) – 1457-1425 a.C.
Amen-hotep II, (Akheper-re) – 1425-1400 a.C.
Tutmés IV, (Menkhperu-re) – 1400-1390 a.C.
Amen-hotep III, (Nebmaat-re) – 1390-1352 a.C.
Akhenaton, (Neferkheperu-re-waenre) – 1352-1338 a.C.
Smenkhkare, (Ankhkeperu-re) – 1338-1336 a.C.
Tutankhamon, (Nebkheperu-re) – 1336-1327 a.C.
Ay, (Kheperkheperu-re) – 1327-1323 a.C.
Horemheb (Djeserkheperu-re) – 1323-1295 a.C.
*Décima nona dinastia:Ramsés I (Menpehtire) – 1293 - 1291 a.C.
Seti I (Menmaat-re) – 1291 - 1278 a.C.
Ramsés II (Usermaat-re-setepenre) – 1278 - 1212 a.C.
Merneptah (Baenre-hotepirmaat) – 1212 - 1202 a.C.
Amenmesés (Menmi-re) – 1202 - 1199 a.C.
Seti II (Userkheprure-setepenre) – 1199 - 1193 a.C.
Siptah (Akhenre-setepenre) – 1193 - 1187 a.C.
Tausert (Sit-re-meritamun) – 1187 - 1185 a.C.
*Vigésima dinastia:Setnakht, (Userkhau-re-meryamun) – 1196 - 1194 a.C.
Ramsés III, (Usermaat-re-meryamun) – 1194 - 1163 a.C.
Ramsés IV, (Hegamaat-re-setepenamun) – 1163 - 1156 a.C.
Ramsés V, (Usermaat-re-sekheperenre) – 1156 - 1151 a.C.
Ramsés VI, (Nebmaat-re-akhenamun) – 1151 - 1143 a.C.
Ramsés VII, (Usermaat-re-setepenre-meryamun) – 1143 - 1136 a.C.
Ramsés VIII, (Usermaat-re-Akhenamun) – 1136 - 1131 a.C.
Ramsés IX, (Neferkare-setepenre) – 1131 - 1112 a.C.
Ramsés X, (Khepermaat-re-setepenptah) – 1112 - 1100 a.C.
Ramsés XI, (Menmaat-re-setepenpatah) – 1100 - 1070 a.C.
*Vigésima primeira dinastia:Smendes (Hedjkheper-re-setepenre) – 1070-1044 a.C.
Amenemnisu (Neferkare) – 1044-1040 a.C.
Psusennés I (Akheper-re-setepenamun) – 1040-992 a.C.
Amenemope (Usermaat-re-setepenamun) – 993-984 a.C.
Osorkon (ancião) (Akheper-re-setepenre) – 984-978 a.C.[3]
Siamun (Netjerkheper-re-setepepenamun) – 978-959 a.C.
Psusennés II (Titkhepru-re-setepenre) – 959-945 a.C.
*XXII dinastia egípcia:Shoshenk I, (Hedjkheper-re-setepenre) – 945-924 a.C.[3][4]
Osorkon I, (Sekhemkheper-re-setepenre) – 924-890 a.C.
Shoshenk II, (Heqakheper-re-setepenre) – 890-883 a.C.
Takelot I, (Usermaat-re-setepenamun) – 883-874 a.C.
Osorkon II,(Usermaat-re-setepenamun) – 874-855 a.C.
Takelot II, (Hedjkheper-re-setepenre) – 860-835 a.C.
Shoshenk III, (Usermaat-re-setepen-re/amun) – 835-783 a.C.
Pami, (Usermaat-re-setepen-re/amun) – 783-773 a.C.
Shoshenk V, (Akheper-re) – 773-735 a.C.
Osorkon IV,(Akheper-re-setepenamun) – 735-712 a.C.
*XXIII dinastia egípcia:Pedubast I – 828 - 803 a. C.
Osorkon III– 777 - 749 a. C.
Peftjau-awybast, (Neferkare) – 740 - 725 a. C
*XXIV dinastia egípcia:Tefnakht, (Shepsesre?) – 724 - 712 a. C.
Bakenranef ou Bocchoris, (Wahkare) – 717 - 712 a. C.
Império Tardio: 730-343 a.C.
*Vigésima quinta dinastia:Kashta, (Nimaat-re) – 770 - 750 a. C.Piye, (Usermaat-re) – 750 - 712 a. C.
Shabaka, (Neferkare) – 712 - 698 a. C.
Shebiteku, (Djedkau-re) – 698 - 690 a. C.
Taharka, (Khurenefertem) – 690 - 664 a. C.
Tanutamon, (Baka-re) – 664 - 657 a. C.
*Vigésima sexta dinastia:Necho I – 672 - 664 a. C.
Psamético I, (Wahib-re[1]) – 664 - 610 a. C.
Necho II, (Wehemib-re) – 610 - 690 a. C.
Psamético II, (Neferib-re) – 595 - 589 a. C.
Apries, (Haaib-re) – 589 - 570 a. C.
Ahmés II, (Khnemib-re) – 570 - 526 a. C.
Psamético III, (Ankhkaen-re) – 526 - 525 a. C.
*Vigésima sétima dinastia:Cambisés II, (Mesut-i-re) – 530 - 522 a. C.
Dario I – 522 - 486 a. C.
Xerxes I – 486 - 475 a. C.
Artaxerxes I – 475 - 424 a. C.
Dario II – 424 - 404 a. C.
Artaxerxes II – 404 - 358 a. C.
*Vigésima oitava dinastia:Amirteus – 404 - 399 a. C.
*Vigésima nona dinastia:Neferites I, (Baenre-merynetjeru) – 399 - 393 a. C.
Psamutis, (User-re-setepenptah) – 393 a. C.[2]
Hakor, (Khnem-maat-re) – 393 - 380 a. C.
Neferites II – 380 a. C.
*Trigésima dinastia:Nectanebo I, (Kheperkare) – 380 - 362 a. C.
Teos, (Irmaaten-re) – 365 - 360 a. C.
Nectanebo II, (Senedjemib-re-setepenan-hur) – 360 - 343 a. C.
Domínio Persa e Grego: 343-309 a.C.
Dinastia Ptolomaica: 305-30 a.C.:Ptolemeu I Sóter, o Salvador 305 - 285
Ptolemeu II Filadelfo, Que ama a irmã 285 - 246
Ptolemeu III Evérgeta I, o Benfeitor 246 - 221
Ptolemeu IV Filopator, o Amigo do pai 221 - 205
Ptolemeu V Epifânio, o Ilustre 205 - 180
Ptolemeu VI Filometor, o Amigo da mãe 180 - 145
Ptolemeu VII Neos Filopator 145
Ptolemeu VIII Evérgeta II 170 - 116
Ptolemeu IX Sóter II (1º reinado) 116 - 107
Ptolemeu X Alexandre I 107 - 88
Ptolemeu IX Sóter II (2º reinado) 88 - 80
Ptolemeu XI Alexandre II 80
Ptolemeu XII Neos Dionisos 80 - 51
Cleópatra VII 51 - 30
Ptolemeu XIII 51 - 47
Ptolemeu XIV 47 - 40
Ptolemeu XV César, dito Cesarião ou Caesarion (pequeno César) 44 - 30
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Maias
Mais conhecida por seu avançado sistema de escrita,arte,arquitetura, matemática e sistemas astronômicos.Os indícios da origem dessa civilização repousam nos sítios arqueológicos da península do Iucatã(constituindo-se no extremo sudeste do território do atual México, a oeste da Cuba e a nordeste da Guatemala.), que datam entre 700 e 500 a.C. Contudo, novas pesquisas admitem uma organização mais remota, estabelecida em 1500 a.C..
Os maias não se organizaram politicamente através de uma estrutura de poder político centralizado. Em um vasto território que ia da Guatemala até a porção sul do México,isso favoreceu a invasão e domínio de outros povos vizinhos.As cidades formavam o núcleo de decisões e práticas políticas e religiosas da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses no Planeta Terra. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos,o que lenbra muito a civilização romana.
A civilização maia divide muitas características com outras civilizações da Mesoamérica, devido ao alto grau de interação e difusão cultural que caracteriza a região. Avanços como a escrita, epigrafia e o calendário não se originaram com os maias; no entanto, sua civilização se desenvolveu plenamente. A influência dos maias pode ser detectada em países como Honduras, Guatemala, El Salvador e na região central do México, a mais de 1000 km da área maia. Muitas influências externas são encontrados na arte e arquitetura Maia, o que acredita-se ser resultado do intercâmbio comercial e cultural, em vez de conquista externa direta.
A arte maia tinha suma importância na preservação das tradições religiosas. Ao mesmo tempo em que contava e reproduzia as feições de suas principais divindades, a arte maia também envolvia uma importante questão política. Os murais e as esculturas relatavam a grandeza das dinastias que controlavam uma determinada cidade-Estado. Sendo indicada como uma família abençoada pelos deuses, as expressões artísticas maias eram importantes na legitimação do poder político.Eles trabalhavam com pedras, matérias em madeira e cerâmica para construírem estátuas e figuras em baixo relevo que adornavam os templos e demais construções urbanas.As cidades da civilização maia contavam com avenidas, calçadas, templos e palácios, configurando a grande engenhosidade de suas construções. Em Chichén Itzá e Tikal podem ser encontrados poços, pirâmides e palácios que demonstram a grande riqueza do traçado arquitetônico maia. As residências contavam com três ou quatro cômodos pouco iluminados.
Tinha grande interesse nos corpos celestiais,assim desenvolveram um denso conhecimento astronômico. Observando o Sol e a Lua, conseguiram conceber um preciso calendário composto por meses de 29 dias, e um ano com 365 dias. Além de contarem o tempo pela observância dos movimentos solares e lunares, os maias calcularam o ciclo no qual Vênus encontrava-se alinhada à Terra.
A contagem do tempo entre os maias era realizada pelo uso de dois calendários. O primeiro, chamado tzolkin, possuía 260 dias divididos em 20 períodos de 13 dias. Esse calendário era utilizado para a marcação das principais festividades religiosas dos maias. O segundo, conhecido como haab, era utilizado no controle dos fenômenos naturais e na contagem de qualquer fenômeno desvinculado da esfera religiosa. A junção dos calendários ainda auxiliava em outra contagem de tempo que era marcada a cada 52 anos.
O domínio de tantas formas de contagem do tempo foi possível graças ao saber matemático desenvolvido por este povo. Muitos historiadores apontam que o cálculo maia foi o primeiro a conceber a noção do numeral zero. A base de contagem era feita por um sistema vigesimal que organizava as ordens numéricas da matemática maia.
Muitas vezes lhes faltavam por causa de certas estações do ano,então a tendência foi desenvolverem técnicas agrícolas, como terraços, por exemplo, para vencer a erosão.Os pântanos foram drenados para se obter condições adequadas ao plantio. Ao lado desses progressos técnicos, observamos que o cultivo de milho se prendia ao uso das queimadas. Durante os meses da seca, limpavam o terreno, deixando apenas as árvores mais frondosas. Em seguida, ateavam fogo para limpá-lo deixando o campo em condições de ser semeado. Com um bastão faziam buracos onde se colocavam as sementes.
As pedras usadas nas construções maias,eram retiradas de pedreiras locais,umas das pedras mais usadas era a calcária.Além do uso estrutural de pedra calcária, esta era usada em argamassas feitas do calcário queimado e moído, com propriedades muito semelhantes às do atual cimento, geralmente usada para revestimentos, tetos e acabamentos e para unir as pedras apesar de, com o passar do tempo e da melhoria do acabamento das pedras, reduzirem esta última técnica, já que as pedras passaram a se encaixar quase perfeitamente. Ainda assim o uso da argamassa permaneceu crucial em alguns tetos de postes e vergas sobre portas e janelas (dintel).
Quando se tratava das casas comuns, os materiais mais usados eram as estruturas de madeira, adobe nas paredes e cobertura de palha, embora tenham sido descobertas casas comuns feitas de pedra calcária, senão total mas parcialmente. Embora não muito comum, na cidade de Comalcalco, foram encontrados ladrilhos de barro cozido, possivelmente solução encontrada para o acabamento em virtude da falta de depósitos substanciais de boa pedra.
Todas as evidências parecem sugerir que a maioria dos edifícios foi construída sobre plataformas aterradas cuja altura variava de menos de um metro, no caso de terraços e estruturas menores, a até quarenta e cinco metros, no caso de grandes templos e pirâmides. Uma trama inclinada de pedras partia das plataformas em pelo menos um dos lados, contribuindo para a aparência bi-simétrica comum à arquitetura maia. Dependendo das tendências estilísticas que prevaleciam na área e época, estas plataformas eram construídas de um corte e um aterro de entulhos densamente compactado. Como no caso de muitas outras estruturas, os relevos maias que os adornavam, quase sempre se relacionavam com o propósito da estrutura a que se destinavam. Depois de terminadas, as grandes residências e os templos eram construídos sobre as plataformas. Em tais construções, sempre erguidas sobre tais plataformas, é evidente o privilégio dado ao aspecto estético exterior em contra-ponto à pouca atenção à utilidade e funcionalidade do interior.
Parece haver um certo aspecto repetitivo quanto aos vãos das construções nos quais os arcos (como curvas) são raros, mas frequentemente retos, angulados ou imbricados, tentando mais reproduzir a aparência de uma cabana maia, do que efetivamente incrementar o espaço interior. Como eram necessárias grossas paredes para sustentar o teto, alguns edifícios das épocas mais posteriores utilizaram arcos repetidos ou uma abóbada arqueada para construir o que os maias denominavam pinbal, ou saunas, como a do Templo da Cruz em Palenque. Ainda que completadas as estruturas, a elas iam-se anexando extensos trabalhos de relevo ou pelo menos reboco para aplainar quaisquer imperfeições. Muitas vezes sob tais rebocos foram encontrados outros trabalhos de entalhes e dintéis e até mesmo pedras de fachadas. Comumente a decoração com faixas de relevos era feita em redor de toda a estrutura, provendo uma grande variedade de obras de arte relativas aos habitantes ou ao propósito do edifício. Nos interiores, e notadamente em certo período, foi comum o uso de revestimentos em reboco primorosamente pintados com cenas do uso cotidiano ou cerimonial.
Construções notáveis
Muitos de seus templos tinham janelas e miras demarcatórias (e provavelmente outros aparatos) para acompanhar e medir o progresso das rotas dos objetos observados. Templos arredondados, quase sempre relacionados com Kukulcán, são talvez os mais descritos como observatórios pelos mais modernos guias turísticos de ruínas, mas não há evidências que o seu uso tinha exclusivamente esta finalidade.
Em vários templos sobre pirâmides foram encontradas marcações de miras que indicam que observações astronômicas também foram feitas dali.
Segundo o Popol Vuh, livro sagrado dos maias, os deuses criaram primeiro os seres que não possuíam consciência de si e, por isso, não poderiam adorá-los. O homem surgiu após dois grandes dilúvios, que varreram as primeiras versões humanas feitas a partir de barro e madeira. Na terceira e última tentativa, os deuses resolveram criar o homem a partir do milho, ofereceram a ele a consciência de si e seu sangue foi obtido dos próprios deuses. Para merecerem a dádiva de sua própria existência, os homens deveriam reverenciar os deuses.
Os maias sacrificavam humanos e animais como forma de renovar ou estabelecer relações com o mundo dos deuses. Esses rituais obedeciam diversas regras. Normalmente, eram sacrificados pequenos animais, como perus e codornas, mas nas ocasiões muito excepcionais (tais como adesão ao trono, falecimento do monarca, enterro de algum membro da família real ou períodos de seca) aconteciam sacrifícios de humanos. Acredita-se que crianças eram muitas vezes oferecidas como vítimas sacrificiais porque os maias acreditavam que essas eram mais puras.
O mundo terreno seria a base de outros 13 extratos celestiais que representariam uma escada que conduziria os indivíduos à morada dos deuses. Os templos maias, inspirados nesta escada para o céu, possuíam degraus que alcançavam um determinado topo. Durante os rituais religiosos, a subida do sacerdote ao topo do templo representava a aproximação destes homens com os deuses. Segundo a cosmogonia maia, o mundo era plano e dividia-se entre quatro regiões de diferentes cores.
Os rituais funerários, que indicavam a crença maia na vida após a morte. Os mortos eram preparados para uma espécie de viagem para uma outra existência. Nas sepulturas eram colocados alimentos e utensílios pessoais que, segundo a religião maia, poderiam ser utilizados pelo morto durante a sua viagem. Em alguns casos, escravos e mulheres eram juntamente sacrificados para acompanhar o morto durante sua jornada.
Os deuses maias não eram entidades separadas como os deuses gregos. Também não existia a separação entre o bem e o mal e nem a adoração de somente um deus regular, mas sim a adoração de vários deuses conforme a época e situação que melhor se aplicava para aquele deus.
*Itzamná : señor de los cielos, la noche y el día e hijo de Hunab kú. deus senhor do céu, da noite e do dia. Era filho de Hunab Kú
*Kukulkán: deus do vento.
*Kinich Ahau: deus do Sol.
*Ixchel: deusa da Lua, das inundações, da gravidez e do tecido.
*Chaac: deus da chuva.
*Wakax Yol K'awil o Nal: deus da agricultura.
*Ah Puch : deus da morte.
*Yum kaax: deus da guerra.
*Xaman Ek: representava a estrela do norte.
*Ixtab: deusa do suicídio.
*Ek Chuah: deus protetor dos comerciantes e do cacau.
*Ik: deus do vento.
*Kakupakat: deus da guerra.
No entanto, os investigadores não descobriram quaisquer provas de que o crânio tivesse sido executado com utensílios modernos. De fato, a estrutura cristalina do crânio não foi respeitada quanto a criação do mesmo, o que elimina a hipótese de intervenção de qualquer lapidário moderno. Será o crânio uma fraude ou uma prova de que a tecnologia maia estava consideravelmente mais avançada do que geralmente se supõe? Como muitas anomalias, o crânio suscita mais perguntas do que respostas.
Existem evidências de uma era final em que a violência se expandia: cidades amplas e abertas foram então fortemente guarnecidas por muradas, às vezes visivelmente construídas às pressas. Teoriza-se também com revoltas sociais em que classes campesinas acabaram se revoltando contra a elite urbana nas terras baixas centrais.
Os territórios maias foram absorvidos durante o processo de expansão do império asteca por volta do século XV.Por fim, no ano de 1519, o espanhol Hernán Cortez inicia a conquista do território asteca, incluindo as regiões anteriormente pertencentes aos maias.
Os povos maias nunca desapareceram, nem na época do declínio no período clássico, nem com a chegada dos conquistadores espanhóis e a subsequente colonização espanhola das Américas. Hoje, os maias e seus descendentes formam populações consideráveis em toda a área antiga maia e mantém um conjunto distinto de tradições e crenças que são o resultado da fusão das ideologias pré-colombianas e pós-conquista (e estruturado pela aprovação quase total do catolicismo romano). Muitas línguas maias continuam a ser faladas como línguas primárias ainda hoje; o Rabinal Achí, uma obra literária na língua achi, declarada uma obra-prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2005.
Dicas:Livros-Annequim, Guy. Religião e Ciência entre os Maias. In: A Civilização dos Maias. Rio de Janeiro: Otto Pierre Editores, 1977.
- Daniken, Erich von. O que teria acontecido em 11 de Agosto de 3114 a.C.?. In: O dia em que os deuses chegaram. São Paulo: Círculo do Livro, 1986.
Site:www.famsi.org e no link do guia do estudante comuma matéria incrível sobre os maias.
Filme:Construindo um império:os maia, Apocalypto", filme de Mel Gibson
Documentário:Decifrando o passado:Os maia
Fonte:www.brasilescola.com,pt.wikipedia.org,www.suapesquisa.com e www.historiadomundo.com.br
Os maias não se organizaram politicamente através de uma estrutura de poder político centralizado. Em um vasto território que ia da Guatemala até a porção sul do México,isso favoreceu a invasão e domínio de outros povos vizinhos.As cidades formavam o núcleo de decisões e práticas políticas e religiosas da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses no Planeta Terra. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos,o que lenbra muito a civilização romana.
A civilização maia divide muitas características com outras civilizações da Mesoamérica, devido ao alto grau de interação e difusão cultural que caracteriza a região. Avanços como a escrita, epigrafia e o calendário não se originaram com os maias; no entanto, sua civilização se desenvolveu plenamente. A influência dos maias pode ser detectada em países como Honduras, Guatemala, El Salvador e na região central do México, a mais de 1000 km da área maia. Muitas influências externas são encontrados na arte e arquitetura Maia, o que acredita-se ser resultado do intercâmbio comercial e cultural, em vez de conquista externa direta.
Arte e Ciências
A medicina Maia,contava com um amplo leque de conhecimento sobre o diagnóstico e o tratamento de diversas doenças. Os remédios produzidos tinham origem diversa e utilizavam matérias de fonte animal e vegetal. Além disso, os tratamentos envolviam o uso de banhos, substâncias alucinógenas, infusões e sangrias. Influenciado por uma forte conotação religiosa, os tratamentos eram conduzidos por xamãs que vinculavam os males físicos a tormentas espirituaisA arte maia tinha suma importância na preservação das tradições religiosas. Ao mesmo tempo em que contava e reproduzia as feições de suas principais divindades, a arte maia também envolvia uma importante questão política. Os murais e as esculturas relatavam a grandeza das dinastias que controlavam uma determinada cidade-Estado. Sendo indicada como uma família abençoada pelos deuses, as expressões artísticas maias eram importantes na legitimação do poder político.Eles trabalhavam com pedras, matérias em madeira e cerâmica para construírem estátuas e figuras em baixo relevo que adornavam os templos e demais construções urbanas.As cidades da civilização maia contavam com avenidas, calçadas, templos e palácios, configurando a grande engenhosidade de suas construções. Em Chichén Itzá e Tikal podem ser encontrados poços, pirâmides e palácios que demonstram a grande riqueza do traçado arquitetônico maia. As residências contavam com três ou quatro cômodos pouco iluminados.
Tinha grande interesse nos corpos celestiais,assim desenvolveram um denso conhecimento astronômico. Observando o Sol e a Lua, conseguiram conceber um preciso calendário composto por meses de 29 dias, e um ano com 365 dias. Além de contarem o tempo pela observância dos movimentos solares e lunares, os maias calcularam o ciclo no qual Vênus encontrava-se alinhada à Terra.
A contagem do tempo entre os maias era realizada pelo uso de dois calendários. O primeiro, chamado tzolkin, possuía 260 dias divididos em 20 períodos de 13 dias. Esse calendário era utilizado para a marcação das principais festividades religiosas dos maias. O segundo, conhecido como haab, era utilizado no controle dos fenômenos naturais e na contagem de qualquer fenômeno desvinculado da esfera religiosa. A junção dos calendários ainda auxiliava em outra contagem de tempo que era marcada a cada 52 anos.
O domínio de tantas formas de contagem do tempo foi possível graças ao saber matemático desenvolvido por este povo. Muitos historiadores apontam que o cálculo maia foi o primeiro a conceber a noção do numeral zero. A base de contagem era feita por um sistema vigesimal que organizava as ordens numéricas da matemática maia.
Agricultura
Cultivavam milho, feijão,tubérculos algodão, tomate, cacau, batata e frutas. Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas para a época,que eram rudimentares e itinerantes, o que contribuiu para a destruição de florestas tropicas nas regiões onde habitavam, desenvolveram também atividades comerciais cuja classe dos comerciantes tinham grandes privilégios.Domesticaram o peru e a abelha que serviam para enriquecer sua dieta, à qual somavam também a caça e a pesca.Muitas vezes lhes faltavam por causa de certas estações do ano,então a tendência foi desenvolverem técnicas agrícolas, como terraços, por exemplo, para vencer a erosão.Os pântanos foram drenados para se obter condições adequadas ao plantio. Ao lado desses progressos técnicos, observamos que o cultivo de milho se prendia ao uso das queimadas. Durante os meses da seca, limpavam o terreno, deixando apenas as árvores mais frondosas. Em seguida, ateavam fogo para limpá-lo deixando o campo em condições de ser semeado. Com um bastão faziam buracos onde se colocavam as sementes.
Arquitetura
Não há notícia do uso de ferramentas de metal, polias ou veículos com rodas. A construção maia requeria um elemento com abundância, muita força humana, embora contasse com abundância dos materiais restantes, facilmente disponíveisAs pedras usadas nas construções maias,eram retiradas de pedreiras locais,umas das pedras mais usadas era a calcária.Além do uso estrutural de pedra calcária, esta era usada em argamassas feitas do calcário queimado e moído, com propriedades muito semelhantes às do atual cimento, geralmente usada para revestimentos, tetos e acabamentos e para unir as pedras apesar de, com o passar do tempo e da melhoria do acabamento das pedras, reduzirem esta última técnica, já que as pedras passaram a se encaixar quase perfeitamente. Ainda assim o uso da argamassa permaneceu crucial em alguns tetos de postes e vergas sobre portas e janelas (dintel).
Quando se tratava das casas comuns, os materiais mais usados eram as estruturas de madeira, adobe nas paredes e cobertura de palha, embora tenham sido descobertas casas comuns feitas de pedra calcária, senão total mas parcialmente. Embora não muito comum, na cidade de Comalcalco, foram encontrados ladrilhos de barro cozido, possivelmente solução encontrada para o acabamento em virtude da falta de depósitos substanciais de boa pedra.
Todas as evidências parecem sugerir que a maioria dos edifícios foi construída sobre plataformas aterradas cuja altura variava de menos de um metro, no caso de terraços e estruturas menores, a até quarenta e cinco metros, no caso de grandes templos e pirâmides. Uma trama inclinada de pedras partia das plataformas em pelo menos um dos lados, contribuindo para a aparência bi-simétrica comum à arquitetura maia. Dependendo das tendências estilísticas que prevaleciam na área e época, estas plataformas eram construídas de um corte e um aterro de entulhos densamente compactado. Como no caso de muitas outras estruturas, os relevos maias que os adornavam, quase sempre se relacionavam com o propósito da estrutura a que se destinavam. Depois de terminadas, as grandes residências e os templos eram construídos sobre as plataformas. Em tais construções, sempre erguidas sobre tais plataformas, é evidente o privilégio dado ao aspecto estético exterior em contra-ponto à pouca atenção à utilidade e funcionalidade do interior.
Parece haver um certo aspecto repetitivo quanto aos vãos das construções nos quais os arcos (como curvas) são raros, mas frequentemente retos, angulados ou imbricados, tentando mais reproduzir a aparência de uma cabana maia, do que efetivamente incrementar o espaço interior. Como eram necessárias grossas paredes para sustentar o teto, alguns edifícios das épocas mais posteriores utilizaram arcos repetidos ou uma abóbada arqueada para construir o que os maias denominavam pinbal, ou saunas, como a do Templo da Cruz em Palenque. Ainda que completadas as estruturas, a elas iam-se anexando extensos trabalhos de relevo ou pelo menos reboco para aplainar quaisquer imperfeições. Muitas vezes sob tais rebocos foram encontrados outros trabalhos de entalhes e dintéis e até mesmo pedras de fachadas. Comumente a decoração com faixas de relevos era feita em redor de toda a estrutura, provendo uma grande variedade de obras de arte relativas aos habitantes ou ao propósito do edifício. Nos interiores, e notadamente em certo período, foi comum o uso de revestimentos em reboco primorosamente pintados com cenas do uso cotidiano ou cerimonial.
Construções notáveis
- Plataformas cerimoniais
Estas eram comumente plataformas de pedra calcária com muros de menos de quatro metros de altura onde se realizavam cerimônias públicas e ritos religiosos. Construídas nas grandes plataformas, eram ao menos realçadas com figuras talhadas em pedra e às vezes tzompantli ou uma estaca usada para exibir as cabeças das vítimas geralmente os derrotados nos jogos de bola mesoamericanos.
- Palácios
Grandes e geralmente muito decorados, os palácios geralmente ficavam próximos do centro das cidades e hospedavam a elite da população. Qualquer palácio real grande ou ao menos que tivesse várias câmaras ou erguido em vários níveis, tem sido chamado de acrópole. Tais construções consistiam de várias pequenas câmaras ou pelo menos um pátio interno, parecendo propositadas a servirem de residência a uma pessoa ou pequeno grupo familiar decorada como tal.
Os arqueólogos parecem estar de acordo em que muitos palácios são também o lugar de muitas tumbas mortuárias. Em Copán, debaixo de 400 anos de remodelações posteriores, se descobriu a tumba de um de seus antigos governantes e a acrópole de Tikal parece ter sido o lugar de vários sepultamentos do final do período pré-clássico e início do clássico.
Existe, no entanto, alguns arqueólogos que afirmam serem os palácios locais não muito prováveis para a morada da elite governante, uma vez que tais moradas mostram-se demasiadamente infestadas de morcegos e um tanto quanto desconfortáveis; sugerindo - assim - ser um espécie de mosteiro ou quartéis para as comunidades sacerdotais. Nessa linha de pensamento, contudo, caímos em uma outra rua sem saída: não existem comprovações da existência de ordens eclesiásticas ou monásticas nos tempos clássicos. Concluir, portanto, que fossem moradas das classes governamentais - neste contexto - é a solução mais viável; o que não impede a existência de diversas teorias sobre a origem e a função de tais palácios. - Grupos E
Os estudiosos têm denominado de "Grupo E" à frequentemente encontrada formação de três pequenas construções, sempre situadas a oeste das cidades, tratando-se de um intrigante mistério a sua recorrência.
Estas construções sempre incluem pelo menos uma pequena pirâmide-templo a oeste da praça principal que tem sido aceita como observatório devido ao seu preciso posicionamento em relação ao Sol, quando observado da pirâmide principal nos solstícios e equinócios. Outras teses sugerem que sua localização reproduz ou pelo menos se relaciona com a história da criação do universo segundo a mitologia maia, posto que vários de seus adornos a ela, frequentemente, se referem. - Pirâmides e templos
Com frequência os templos religiosos mais importantes se encontravam em cima das pirâmides maias, supostamente por ser o lugar mais perto do céu. Embora recentes descobertas apontem para o uso extensivo de pirâmides como tumbas, os templos raramente parecem ter contido sepulturas. A falta de câmaras funerárias indica que o propósito de tais pirâmides não é servir como tumbas e se as encerram isto é incidental.
Pelas íngremes escadarias, se permitia aos sacerdotes e oficiantes o acesso ao cume da pirâmide onde havia três pequenas câmaras com propósitos rituais. Os templos sobre as pirâmides, a mais de 70 metros de altura, como em El Mirador, de onde se descortinava o horizonte ao longe, constituíram estruturas impressionantes e espetaculares, ricamente decoradas. Comumente possuíam uma crista sobre o teto, ou um grande muro que, teorizam, poderia ter servido para a escrita de sinais rituais para serem vistos por todos.
Como eram ocasionalmente as únicas estruturas que excediam a altura da selva, as cristas sobre os templos eram minuciosamente talhadas com representações dos governantes que se podiam ver de grandes distâncias. Debaixo dos orgulhosos templos estavam as pirâmides que eram, em última instância, uma série de plataformas divididas por escadarias empinadas que davam acesso ao templo. - Observatórios astronômicos
Muitos de seus templos tinham janelas e miras demarcatórias (e provavelmente outros aparatos) para acompanhar e medir o progresso das rotas dos objetos observados. Templos arredondados, quase sempre relacionados com Kukulcán, são talvez os mais descritos como observatórios pelos mais modernos guias turísticos de ruínas, mas não há evidências que o seu uso tinha exclusivamente esta finalidade.
Em vários templos sobre pirâmides foram encontradas marcações de miras que indicam que observações astronômicas também foram feitas dali.
Campos de jogo de bola Um aspecto do estilo de vida mesoamericano é o seu jogo de bola ritual e seus campos ou estádios, que foram construídos por todo o império maia em grande escala.Estes estádios normalmente situavam-se nos centros das cidades. Tratava-se de espaços amplos entre duas laterais de plataformas ou rampas escalonadas paralelas, em forma de "I" maiúsculo direcionado para uma plataforma cerimonial ou templo menor. Tais campos foram encontrados na maioria das cidades maias, exceto nas menores.
Religião
Pouco se sabe a respeito das tradições religiosas dos maias,era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza.Os rituais e cerimônias eram associados a ciclos terrestres e celestiais que eram observados e registrados em calendários separados. Os sacerdotes maias tinham a tarefa de interpretar esses ciclos e fazer um panorama profético sobre o futuro ou passado com base no número de relações de todos os calendários. A purificação incluia jejum, abstenção sexual e confissão. A purificação era normalmente praticada antes de grandes eventos religiosos. Os maias acreditavam na existência de três planos principais no cosmo: a Terra, o céu e o submundo.Segundo o Popol Vuh, livro sagrado dos maias, os deuses criaram primeiro os seres que não possuíam consciência de si e, por isso, não poderiam adorá-los. O homem surgiu após dois grandes dilúvios, que varreram as primeiras versões humanas feitas a partir de barro e madeira. Na terceira e última tentativa, os deuses resolveram criar o homem a partir do milho, ofereceram a ele a consciência de si e seu sangue foi obtido dos próprios deuses. Para merecerem a dádiva de sua própria existência, os homens deveriam reverenciar os deuses.
Os maias sacrificavam humanos e animais como forma de renovar ou estabelecer relações com o mundo dos deuses. Esses rituais obedeciam diversas regras. Normalmente, eram sacrificados pequenos animais, como perus e codornas, mas nas ocasiões muito excepcionais (tais como adesão ao trono, falecimento do monarca, enterro de algum membro da família real ou períodos de seca) aconteciam sacrifícios de humanos. Acredita-se que crianças eram muitas vezes oferecidas como vítimas sacrificiais porque os maias acreditavam que essas eram mais puras.
O mundo terreno seria a base de outros 13 extratos celestiais que representariam uma escada que conduziria os indivíduos à morada dos deuses. Os templos maias, inspirados nesta escada para o céu, possuíam degraus que alcançavam um determinado topo. Durante os rituais religiosos, a subida do sacerdote ao topo do templo representava a aproximação destes homens com os deuses. Segundo a cosmogonia maia, o mundo era plano e dividia-se entre quatro regiões de diferentes cores.
Os rituais funerários, que indicavam a crença maia na vida após a morte. Os mortos eram preparados para uma espécie de viagem para uma outra existência. Nas sepulturas eram colocados alimentos e utensílios pessoais que, segundo a religião maia, poderiam ser utilizados pelo morto durante a sua viagem. Em alguns casos, escravos e mulheres eram juntamente sacrificados para acompanhar o morto durante sua jornada.
Os deuses maias não eram entidades separadas como os deuses gregos. Também não existia a separação entre o bem e o mal e nem a adoração de somente um deus regular, mas sim a adoração de vários deuses conforme a época e situação que melhor se aplicava para aquele deus.
Principais Deuses Maia:
*Hunab Kú: principal deus para os maias. Era o deus criador de tudo.*Itzamná : señor de los cielos, la noche y el día e hijo de Hunab kú. deus senhor do céu, da noite e do dia. Era filho de Hunab Kú
*Kukulkán: deus do vento.
*Kinich Ahau: deus do Sol.
*Ixchel: deusa da Lua, das inundações, da gravidez e do tecido.
*Chaac: deus da chuva.
*Wakax Yol K'awil o Nal: deus da agricultura.
*Ah Puch : deus da morte.
*Yum kaax: deus da guerra.
*Xaman Ek: representava a estrela do norte.
*Ixtab: deusa do suicídio.
*Ek Chuah: deus protetor dos comerciantes e do cacau.
*Ik: deus do vento.
*Kakupakat: deus da guerra.
O crânio de cristal
Pouco depois de ser descoberto em 1927 em Lubaantun, Honduras Britânicas, tornou-se conhecido como o Crânio do Destino, e sucessivos relatos relacionaram-no com varias mortes inexplicáveis. Para os observadores científicos, o mistério essencial do crânio e de caráter logístico: como apareceu ele no templo maia de 1000 anos de idade onde foi encontrado? Esculpida numa peça única de raro cristal de quartzo, a cabeça (que apresenta 13 cm de altura e um peso superior a 5 kg) parece uma realização impossível para os Maias desaparecidos. Prismas ocultos na base e lentes polidas à mão inseridas nos olhos combinam-se para produzir uma luminescência ofuscante.No entanto, os investigadores não descobriram quaisquer provas de que o crânio tivesse sido executado com utensílios modernos. De fato, a estrutura cristalina do crânio não foi respeitada quanto a criação do mesmo, o que elimina a hipótese de intervenção de qualquer lapidário moderno. Será o crânio uma fraude ou uma prova de que a tecnologia maia estava consideravelmente mais avançada do que geralmente se supõe? Como muitas anomalias, o crânio suscita mais perguntas do que respostas.
Decadência
Nos séculos VIII e IX a cultura maia clássica entrou em decadência, abandonando a maioria das grandes cidades e as terras baixas centrais. A guerra, doenças, inundações e longas secas, ou ainda a combinação destes fatores são frequentemente sugeridos como os motivos da decadência.Existem evidências de uma era final em que a violência se expandia: cidades amplas e abertas foram então fortemente guarnecidas por muradas, às vezes visivelmente construídas às pressas. Teoriza-se também com revoltas sociais em que classes campesinas acabaram se revoltando contra a elite urbana nas terras baixas centrais.
Os territórios maias foram absorvidos durante o processo de expansão do império asteca por volta do século XV.Por fim, no ano de 1519, o espanhol Hernán Cortez inicia a conquista do território asteca, incluindo as regiões anteriormente pertencentes aos maias.
Os povos maias nunca desapareceram, nem na época do declínio no período clássico, nem com a chegada dos conquistadores espanhóis e a subsequente colonização espanhola das Américas. Hoje, os maias e seus descendentes formam populações consideráveis em toda a área antiga maia e mantém um conjunto distinto de tradições e crenças que são o resultado da fusão das ideologias pré-colombianas e pós-conquista (e estruturado pela aprovação quase total do catolicismo romano). Muitas línguas maias continuam a ser faladas como línguas primárias ainda hoje; o Rabinal Achí, uma obra literária na língua achi, declarada uma obra-prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2005.
2012
Um dos temas mais polêmicos hoje é a respeito do calendário maia,que "prevê'' o fim do mundo,tema de uma filme com o nome de 2012.Para saber mais sobre essa profecia clique no linkDicas:Livros-Annequim, Guy. Religião e Ciência entre os Maias. In: A Civilização dos Maias. Rio de Janeiro: Otto Pierre Editores, 1977.
- Daniken, Erich von. O que teria acontecido em 11 de Agosto de 3114 a.C.?. In: O dia em que os deuses chegaram. São Paulo: Círculo do Livro, 1986.
Site:www.famsi.org e no link do guia do estudante comuma matéria incrível sobre os maias.
Filme:Construindo um império:os maia, Apocalypto", filme de Mel Gibson
Documentário:Decifrando o passado:Os maia
Fonte:www.brasilescola.com,pt.wikipedia.org,www.suapesquisa.com e www.historiadomundo.com.br
domingo, 22 de abril de 2012
Gaia
Hoje 22 de Abriu é Dia da Terra,e para homenagia-la,trago uma post sobre a Mãe Terra ou Gaia.
No inicio dos tempos não existia nada,ou tudo era coberto por uma imensa escuridão,chamada Caos(a primeira divindade a surgir no universo),desse "ser" nasceu:Gaia(Mãe terra),Tártaro(personificação do Mundo Inferior),Eros(Deus grego do amor),Érebo(personificação da escuridão, mais precisamente o criador das Trevas) e Nix(personificação da noite).
Gaia teve vários filhos,sozinha ela gera Urano(personificação do céu),Ponto(antigo Deus pré-olímpico do mar) e as Óreas que eram os deuses primordiais ou daemos rústicos das montanhas,eram:Atos(uma montanha da Trácia),Citerão(grupo montanhoso da Beócia),Etna(o vulcão da Sicília),Hélicon(uma montanha da Beócia que competiu com Citéron),Nisa(uma montanha da Beócia que criou Dionísio)Olimpo(a morada dos deuses olímpicos e a montanha mais alta da Grécia),Óreos(Deus da montanha Othrys, em Malis (sul da Tessália); a montanha foi usada pelos Titãs na Titanomaquia),Parnes(uma montanha da Beócia)Parnaso(no centro da Grécia, consagrado a Apolo e morada das Musas) e Tmolos(uma montanha da Lídia) entre outras.
Gaia gerou a Urano(céu),para que houvesse alguém que lhe cobrisse totalmente e que service de morada das os Deus bons.Com Urano ela teve 12 Titãs:Oceano(menso rio que rodearia a Terra),Céos(titã da inteligência),Crio(representava o inverno, o frio, os seres marítimos e seu poder destrutivo envolvia as criaturas até hoje desconhecidas do mar abissal. Ninguem conhece a real forma deste titã),Hiperião(é um deus solar primitivo,é também o Titã da visão),Jápeto(deus-titã do tempo de vida humano e da mortalidade, principalmente da morte violenta e também está associado à habilidade artesanal,era conhecido como "o perfumado"),Téia(Deusa Titã da visão e da luz brilhante que vem do claro azul do céu . Era também, a Deusa que deu ao ouro, à prata e às pedras preciosas seu brilho e seu valor intrínseco.),Reia(Deusa mãe e simbolizava a fertilidade da natureza e feminina),Têmis(guardiã dos juramentos dos homens e da lei),Mnemosine(personificação da memória e criadora das palavras e da linguagem),Febe(primeira deusa da Lua e deusa Titã do oráculo de Delfos, o centro da terra segundo a crença grega),Tétis(Deusa Titã das fontes subterrâneas de água fresca, e também a Deusa protetora da amamentação e do cuidado dos jovens) e Cronos(personificação do tempo).Mais tarde Gaia e Urano tiveram os Ciclopes,conhecidos como "Os Uraneos"os mais famosos são:Arges(trabalhava com Hefesto e forjava raios para Zeus)Brontes(Trovão,odiava a todos principalmente quem era da família)e Estéropes(relâmpago)e tiveram também os Hecatônquiros possuíam cem mãos e em algumas histórias, possuíam também, 50 cabeças,eles eram:Briareu ("forte"), Coto ("filho de Cotito") e Giges ("o membrudo").Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu, para que, quando viesse Urano, durante a noite não percebesse sua presença. Ao descer, Urano, para se unir mais uma vez com a esposa, foi surpreendido por Cronos, que atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. Cronos lançou os testículos de Urano ao mar, mas algumas gotas caíram sobre a terra, fecundando-a. Do sangue de Urano derramado sobre Gaia, nasceram os Gigantes, as Erínias(Eram Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Interminável).)as Melíades são um tipo especial de ninfas, nascidas do freixo - árvore que simboliza a durabilidade e a firmeza(são algumas delas:Ide (visão),Adrastéia (inescapável),Amaltéia (alívio),Adamantéia (indomável),Kinosoure (guardar),Helike (circular)e Melisse (doçura)) e Afrodite(deusa do amor, da beleza e da sexualidade).
Gaia,com sua persuasão feminina destronou o marido Urano com a ajuda do filho Cronos,e induziu ao neto Zeus que destronasse o filho Cronos,por Zeus ter exilado os Titãs no Tártaro,isso causou a revolta de Gaia que pariu os Andróginos(seres com quatro pernas e quatro braços que se ligavam por meio da coluna terminado em duas cabeças, além de possuir os órgãos genitais femininos e masculinos),para que destruíssem Zeus,mas com a ajuda de Têmis,Zeus venceu os inimigos,na segunda tentativa Gaia criou uma planta que daria a imortalidade aos gigantes mas a planta precisava de luz,sabendo disso,Zeus ordenou que Hélios(personificação do Sol ), Selene(a Deusa grega da lua), Eos(Deusa grega que personificava o amanhecer) e as Estrelas não subissem ao céu, e escondido nos véus de Nix, ele encontrou a planta e a destruiu.Mesmo assim Gaia incitou os Gigantes a colocarem as montanhas umas sobre as outras na intenção de subir o céu e invadir o Olimpo. Mas Zeus e os outros deuses venceram novamente.Como última tentativa ela enviou seu mais terrivel filho Tifão um deus da mitologia a quem imputavam os gregos a paternidade dos ventos ferozes e violentos,para que destruissem todos os Deuses,mas esses se juntaram e o destruiram,depois disso Gaia de rendeu e jurou jamais tentar contra Zeus e depois disso foi aceita como Deusa Olimpica.
Gaia teve outros filhos como:
*Com Oceano:Creusa e Esperqueus Deus de um rio com o mesmo nome.
*Com Pontos:Ceto,Euríbia,Nereu e Taumante todos divindades marinha
*Com Posiedon:Anteu e Caribdis(monstro marinho protetor de limites territoriais no mar).
*Com Tártaro:Equidna(riatura monstruosa da mitologia grega, com tronco de uma bela mulher (ou ninfa) e cauda de serpente em lugar dos membros) e Tifão (deus da mitologia a quem imputavam os gregos a paternidade dos ventos ferozes e violentos).
*Com Hefesto:Erictónio de Atenas.
*Com pais desconhecidos:Mimas,Feme e Piton(uma serpente gigantesca, que nasceu do lodo na Terra após o grande dilúvio).
Fonte:.wikipedipta.org
No inicio dos tempos não existia nada,ou tudo era coberto por uma imensa escuridão,chamada Caos(a primeira divindade a surgir no universo),desse "ser" nasceu:Gaia(Mãe terra),Tártaro(personificação do Mundo Inferior),Eros(Deus grego do amor),Érebo(personificação da escuridão, mais precisamente o criador das Trevas) e Nix(personificação da noite).
Gaia teve vários filhos,sozinha ela gera Urano(personificação do céu),Ponto(antigo Deus pré-olímpico do mar) e as Óreas que eram os deuses primordiais ou daemos rústicos das montanhas,eram:Atos(uma montanha da Trácia),Citerão(grupo montanhoso da Beócia),Etna(o vulcão da Sicília),Hélicon(uma montanha da Beócia que competiu com Citéron),Nisa(uma montanha da Beócia que criou Dionísio)Olimpo(a morada dos deuses olímpicos e a montanha mais alta da Grécia),Óreos(Deus da montanha Othrys, em Malis (sul da Tessália); a montanha foi usada pelos Titãs na Titanomaquia),Parnes(uma montanha da Beócia)Parnaso(no centro da Grécia, consagrado a Apolo e morada das Musas) e Tmolos(uma montanha da Lídia) entre outras.
Gaia gerou a Urano(céu),para que houvesse alguém que lhe cobrisse totalmente e que service de morada das os Deus bons.Com Urano ela teve 12 Titãs:Oceano(menso rio que rodearia a Terra),Céos(titã da inteligência),Crio(representava o inverno, o frio, os seres marítimos e seu poder destrutivo envolvia as criaturas até hoje desconhecidas do mar abissal. Ninguem conhece a real forma deste titã),Hiperião(é um deus solar primitivo,é também o Titã da visão),Jápeto(deus-titã do tempo de vida humano e da mortalidade, principalmente da morte violenta e também está associado à habilidade artesanal,era conhecido como "o perfumado"),Téia(Deusa Titã da visão e da luz brilhante que vem do claro azul do céu . Era também, a Deusa que deu ao ouro, à prata e às pedras preciosas seu brilho e seu valor intrínseco.),Reia(Deusa mãe e simbolizava a fertilidade da natureza e feminina),Têmis(guardiã dos juramentos dos homens e da lei),Mnemosine(personificação da memória e criadora das palavras e da linguagem),Febe(primeira deusa da Lua e deusa Titã do oráculo de Delfos, o centro da terra segundo a crença grega),Tétis(Deusa Titã das fontes subterrâneas de água fresca, e também a Deusa protetora da amamentação e do cuidado dos jovens) e Cronos(personificação do tempo).Mais tarde Gaia e Urano tiveram os Ciclopes,conhecidos como "Os Uraneos"os mais famosos são:Arges(trabalhava com Hefesto e forjava raios para Zeus)Brontes(Trovão,odiava a todos principalmente quem era da família)e Estéropes(relâmpago)e tiveram também os Hecatônquiros possuíam cem mãos e em algumas histórias, possuíam também, 50 cabeças,eles eram:Briareu ("forte"), Coto ("filho de Cotito") e Giges ("o membrudo").Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu, para que, quando viesse Urano, durante a noite não percebesse sua presença. Ao descer, Urano, para se unir mais uma vez com a esposa, foi surpreendido por Cronos, que atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. Cronos lançou os testículos de Urano ao mar, mas algumas gotas caíram sobre a terra, fecundando-a. Do sangue de Urano derramado sobre Gaia, nasceram os Gigantes, as Erínias(Eram Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Interminável).)as Melíades são um tipo especial de ninfas, nascidas do freixo - árvore que simboliza a durabilidade e a firmeza(são algumas delas:Ide (visão),Adrastéia (inescapável),Amaltéia (alívio),Adamantéia (indomável),Kinosoure (guardar),Helike (circular)e Melisse (doçura)) e Afrodite(deusa do amor, da beleza e da sexualidade).
Gaia,com sua persuasão feminina destronou o marido Urano com a ajuda do filho Cronos,e induziu ao neto Zeus que destronasse o filho Cronos,por Zeus ter exilado os Titãs no Tártaro,isso causou a revolta de Gaia que pariu os Andróginos(seres com quatro pernas e quatro braços que se ligavam por meio da coluna terminado em duas cabeças, além de possuir os órgãos genitais femininos e masculinos),para que destruíssem Zeus,mas com a ajuda de Têmis,Zeus venceu os inimigos,na segunda tentativa Gaia criou uma planta que daria a imortalidade aos gigantes mas a planta precisava de luz,sabendo disso,Zeus ordenou que Hélios(personificação do Sol ), Selene(a Deusa grega da lua), Eos(Deusa grega que personificava o amanhecer) e as Estrelas não subissem ao céu, e escondido nos véus de Nix, ele encontrou a planta e a destruiu.Mesmo assim Gaia incitou os Gigantes a colocarem as montanhas umas sobre as outras na intenção de subir o céu e invadir o Olimpo. Mas Zeus e os outros deuses venceram novamente.Como última tentativa ela enviou seu mais terrivel filho Tifão um deus da mitologia a quem imputavam os gregos a paternidade dos ventos ferozes e violentos,para que destruissem todos os Deuses,mas esses se juntaram e o destruiram,depois disso Gaia de rendeu e jurou jamais tentar contra Zeus e depois disso foi aceita como Deusa Olimpica.
Gaia teve outros filhos como:
*Com Oceano:Creusa e Esperqueus Deus de um rio com o mesmo nome.
*Com Pontos:Ceto,Euríbia,Nereu e Taumante todos divindades marinha
*Com Posiedon:Anteu e Caribdis(monstro marinho protetor de limites territoriais no mar).
*Com Tártaro:Equidna(riatura monstruosa da mitologia grega, com tronco de uma bela mulher (ou ninfa) e cauda de serpente em lugar dos membros) e Tifão (deus da mitologia a quem imputavam os gregos a paternidade dos ventos ferozes e violentos).
*Com Hefesto:Erictónio de Atenas.
*Com pais desconhecidos:Mimas,Feme e Piton(uma serpente gigantesca, que nasceu do lodo na Terra após o grande dilúvio).
Fonte:.wikipedipta.org
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Poseidon e Netuno
Poseidon
Deus supremo do Mar e dos Terremotos,tem como simbolo o tridente e o golfinho.Filho de Cronos e Réia,era o 5° dos 6 filhos.Posídon fora criado entre os Telquines(demônios marinhos, filhos de Pontos(antigo deus pré-olímpico do mar)e Tálassa(deusa primordial do mar)), os demónios de Rodes. Quando atinge a maturidade, apaixonou-se por Hália, uma das irmãs dos Telquines, e desse romance nascem seis filhos e uma filha, de nome Rodo, daí o nome da ilha de Rodes.Posídon disputou com Atena para decidir qual dos dois seria o padroeiro de Atenas.Segundo Marco Terêncio Varrão, citado por Agostinho de Hipona, as mulheres da Ática tinham o direito ao voto na época do rei Cécrope I. Quando este rei fundou uma cidade, nela brotaram uma oliveira e uma fonte de água. O rei perguntou ao oráculo de Delfos o que isso queria dizer, e resposta foi que a oliveira significava Minerva(Atena)e a fonte de água Netuno, e que os cidadãos deveriam escolher entre os dois qual seria o nome da cidade. Todos os cidadãos foram convocados a votar, homens e mulheres; os homens votaram em Netuno, as mulheres em Minerva, e Minerva venceu por um voto. Netuno ficou irritado, e atacou a cidade com as ondas. Para apaziguar o deus (que Agostinho chama de demônio), as mulheres de Atenas aceitaram três castigos: que elas perderiam o direito ao voto, que nenhum filho teria o nome da mãe e que ninguém as chamaria de atenienses.
Como o deus supremo dos mares, comandando não apenas as ondas, correntes e marés, mas também as tempestades marinhas e costeiras, provocando nascentes e desmoronamentos costeiros com o seu tridente. Embora seu poder pareça ter se estendido às nascentes e lagos, os rios, por sua vez, têm as suas próprias deidades, não obstante o facto de que Posídon fosse dono da magnífica ilha de Atlântida.Posídon usava a água e os terremotos para exercer vingança, mas também podia apresentar um caráter cooperativo. Ele auxiliou bastante os gregos na Guerra de Tróia, mas levou anos se vingando de Odisseu, que havia ferido a cria de um de seus ciclopes.Os navegantes oravam a ele por ventos favoráveis e viagens seguras, mas seu humor era imprevisível. Apesar dos sacrifícios, que incluíam o afogamento de cavalos, ele podia provocar tempestades, maus ventos e terremotos por capricho.
Os filhos do deus dos mares, tal como os de seu irmão Hades(Deus do sub-mundo), são quase todos maléficos e de temperamentos violentos. Alguns exemplos: de Teosa(ninfa) nasce o ciclope Polifemo; de Medusa nasce o gigante Crisaor e o cavalo alado, Pégaso; de Amimone nasce Náuplio; com Ifimedia, nascem os irmãos gigantes Oto e Efialtes (os Aloídas), que chegaram mesmo a declarar guerra aos deuses. Por sua vez, os filhos que teve com Halia cometeram tantas atrocidades que o pai teve de os enterrar para evitar-lhes maior castigo.
Casou ainda com Anfitrite(nereida),filha de Oceano(menso rio que rodearia a Terra, personificado pelo titã de mesmo nome) e Tétis(é uma titânide),de quem nasceu o seu filho Tritão,o deus dos abismos oceânicos, que ajudou Jasão e os seus argonautas a recuperar o Velocino de ouro,e Rode, que se casou com Hélio(personificação do Sol ).
Netuno
Deus romano do mar, inspirado no deus grego Posídon.È filho do Deus Saturno(Era um dos titãs) e irmão de Júpiter(Deus romano do dia,identificado com o Deus grego Zeus) e de Plutão(Deus dos mortos). Originariamente era o deus das fontes e das correntes de água.Tudo incida que seu nome vem do Deus Etrusco Nethus,também Deus do Mar
Netuno tinha dois templos em Roma. O primeiro, construído em 25 aC, estava perto da Flaminius Circus , a pista romana, e continha uma famosa escultura de um grupo marinho por Scopas . O segundo, a Basílica Neptuni, foi construída no Campo de Marte e dedicado por Agripa em honra da naval vitória de Actium.
Netuno é um dos únicos três deuses romanos, a quem era apropriado para oferecer o sacrifício dos touros, sendo os outros dois Apollo(Deus do sol) e Marte(Deus da agricultura).
terça-feira, 17 de abril de 2012
fauno
Fauno (do latim Faunus,"favorável"ou também Fatuus,"destino"ou ainda "profeta").Na mitologia romana,era o Rei do Lácio que foi transformado em Deus.O mito do fauno sofreu muitas transformações,decorrente a cultura grega e até mesmo a romana.O nome Fauno era usado para demoniar três personalidades,eram eles:Pã(Deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores),Silvano(Deus das florestas)e Fauno rei de Lácio
Uma das representações mais famosas do Fauno talvez seja a de Sátiros.Que era a entidade da natureza com o corpo metade humano e metade de bodes.Na mitologia dos povos gregos, os sátiros (em grego, Σάτυροι, Sátyroi, talvez relacionado ao grego sathê, "pênis") são divindades menores da natureza com o aspecto de homens com cauda e orelhas de asno ou cabrito, pequenos chifres na testa, narizes achatados, lábios grossos, barbas longas e órgãos sexuais de dimensões bem acima da média - muito freqüentemente mostrados em estado de ereção.Viviam nos campos e bosques e tinham freqüentes relações sexuais com as ninfas (principalmente as Mênades, que a eles se juntavam no cortejo de Dionísio), além de copularem com mulheres e rapazes humanos, cabras e ovelhas.
Apesar de serem divindades,os faunos são mortais.
Dicas:Filmes:As Crônicas de Nárnia- O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa,Hércules,O Fauno das Montanhas,O labirinto do fauno.
Jogos:Age of Mythology,God of War, DOOM e sua sequência Doom II: Hell on Earth, Mortal Kombat: Armageddon
Uma das representações mais famosas do Fauno talvez seja a de Sátiros.Que era a entidade da natureza com o corpo metade humano e metade de bodes.Na mitologia dos povos gregos, os sátiros (em grego, Σάτυροι, Sátyroi, talvez relacionado ao grego sathê, "pênis") são divindades menores da natureza com o aspecto de homens com cauda e orelhas de asno ou cabrito, pequenos chifres na testa, narizes achatados, lábios grossos, barbas longas e órgãos sexuais de dimensões bem acima da média - muito freqüentemente mostrados em estado de ereção.Viviam nos campos e bosques e tinham freqüentes relações sexuais com as ninfas (principalmente as Mênades, que a eles se juntavam no cortejo de Dionísio), além de copularem com mulheres e rapazes humanos, cabras e ovelhas.
Apesar de serem divindades,os faunos são mortais.
Dicas:Filmes:As Crônicas de Nárnia- O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa,Hércules,O Fauno das Montanhas,O labirinto do fauno.
Jogos:Age of Mythology,God of War, DOOM e sua sequência Doom II: Hell on Earth, Mortal Kombat: Armageddon
sexta-feira, 13 de abril de 2012
sexta-feira 13
Há muito tempo, certos dias ou épocas do ano são compreendidas como impregnadas de algum tipo de infortúnio ou má sorte. Atualmente, o encontro do dia 13 com a sexta-feira é repleto de lendas e crendices.
É muito dificil saber qual a verdadeira origem desse mito,pois ele ganhou muitas caracteristicas de cada região e com o passar dos tempos isso foi ficando mais forte.Uma das mais conhecidas justificativas dessa maldição conta que Jesus Cristo foi perseguido por esta data. Antes de ser crucificado em uma sexta-feira, o salvador das religiões cristãs celebrou uma ceia que, ao todo, contava com treze participantes outra história conta que essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França, especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307,marcando a ocasião como um dia do mal.
Para o povo Nórdico,a maldição desse dia tem a ver com o processo de cristianização de seu povo,que invadiram a Europa no inicio da era medieval,antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.Outra história de origem nórdica fala sobre um grande banquete onde o deus Odin realizou a reunião de outras doze importantes divindades. Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de que um encontro com treze pessoas sempre termina mal.
Muitos a interpretam com um significado completamente oposto ao que foi aqui explicado. De acordo com os princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Além disso, indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao futuro próspero.
Aqui no Brasil essa data é apenas como outra qualque,mas nos Estados Unidos e na Europa as pessoas temem mais esse dia,como por exemplo,não viajam de avião,não vão procurar emprego,não fazem negócios,entre outros.Para resolver esse problema estudiosos estudaram pessoas superticiosas e concluiram que,esse medo na verdade é uma combinação de dois medos separados: o medo do número 13, chamado triskaidekafobia, e o medo de sextas-feiras.A fonte mais familiar de ambas as fobias é a teologia cristã. O treze é significativo para os cristãos porque é o número de pessoas que estavam presentes na última ceia (Jesus e seus 12 apóstolos). Judas, o apóstolo que traiu Jesus, foi o décimo terceiro a chegar e supõem também que Adão e Eva comeram o fruto proibido em uma sexta-feira e que o dilúvio também teve o inicio na sexta.
De acordo com uma lenda, no século 18, a Marinha Britânica comissionou um navio chamado H.M.S. Friday (sexta-feira em inglês) com a intenção de suprimir a superstição. A marinha selecionou a tripulação em uma sexta-feira, lançou o navio em uma sexta-feira e até escolheu um homem chamado James Friday para ser o capitão do navio. E assim, em uma manhã de sexta-feira, o navio partiu em sua primeira viagem,e desapareceu para sempre.
Dicas:Filme=Sexta-feira 13
É muito dificil saber qual a verdadeira origem desse mito,pois ele ganhou muitas caracteristicas de cada região e com o passar dos tempos isso foi ficando mais forte.Uma das mais conhecidas justificativas dessa maldição conta que Jesus Cristo foi perseguido por esta data. Antes de ser crucificado em uma sexta-feira, o salvador das religiões cristãs celebrou uma ceia que, ao todo, contava com treze participantes outra história conta que essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França, especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307,marcando a ocasião como um dia do mal.
Para o povo Nórdico,a maldição desse dia tem a ver com o processo de cristianização de seu povo,que invadiram a Europa no inicio da era medieval,antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.Outra história de origem nórdica fala sobre um grande banquete onde o deus Odin realizou a reunião de outras doze importantes divindades. Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de que um encontro com treze pessoas sempre termina mal.
Muitos a interpretam com um significado completamente oposto ao que foi aqui explicado. De acordo com os princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Além disso, indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao futuro próspero.
Aqui no Brasil essa data é apenas como outra qualque,mas nos Estados Unidos e na Europa as pessoas temem mais esse dia,como por exemplo,não viajam de avião,não vão procurar emprego,não fazem negócios,entre outros.Para resolver esse problema estudiosos estudaram pessoas superticiosas e concluiram que,esse medo na verdade é uma combinação de dois medos separados: o medo do número 13, chamado triskaidekafobia, e o medo de sextas-feiras.A fonte mais familiar de ambas as fobias é a teologia cristã. O treze é significativo para os cristãos porque é o número de pessoas que estavam presentes na última ceia (Jesus e seus 12 apóstolos). Judas, o apóstolo que traiu Jesus, foi o décimo terceiro a chegar e supõem também que Adão e Eva comeram o fruto proibido em uma sexta-feira e que o dilúvio também teve o inicio na sexta.
De acordo com uma lenda, no século 18, a Marinha Britânica comissionou um navio chamado H.M.S. Friday (sexta-feira em inglês) com a intenção de suprimir a superstição. A marinha selecionou a tripulação em uma sexta-feira, lançou o navio em uma sexta-feira e até escolheu um homem chamado James Friday para ser o capitão do navio. E assim, em uma manhã de sexta-feira, o navio partiu em sua primeira viagem,e desapareceu para sempre.
Dicas:Filme=Sexta-feira 13
quinta-feira, 12 de abril de 2012
As 10 pragas do Egito
Para chegar ao ponto que quero chegar teremos que voltar um pouco,todo mundo conhece Moisés certo?.Mas para quem não conhece,Moisés nasceu em 1391 a.C e morreu no ano de 1271a.C.Nasceu na Tribo de Levi,em um ano muito conturbado,onde um faraó com medo que os judeuses,se revoltasse mando matar todos os bebês do sexo masculino,temendo a morte do filho os pai de Moisés,o colocaram em uma cesta e colocaram no rio Nilo,la foi achado por uma das filhas do faraó e foi criado por ela.
Quando já adulto,Moisés sem querer mata um dos soldados egípcios e acaba tendo que fugir.Trabalhando como pastor de ovelhas,Moisés tem seu primeiro contato com Deus,que revela a ele qual sua missão,a de libertar seu povo dos faraó,depois de muitas tentativas,Deus resolve mandar as pragas que iria avassalar o Egito,que também dizem ser uma afronta aos supostos Deus Egipcios.As pragas eram:
1-Água em sangue דָם (Dam)(ÊXODO 7.14-25):Foi um golpe contra o deus Hapi, o Deus protetor das inundações do Rio Nilo. O Rio Nilo era considerado um deus e o Deus Hapi intervia junto o Deus Nilo nas inundações. Deus resolveu zombar dessas divindades que não tiveram forças para impedir que suas águas apodrecessem e cheirassem mal.
2-Invasão das rãs צְּפַרְדֵּעַ (Tsifardeah)(ÊXODO 8.1-15):Os egípcios relacionavam as rãs com a Deusa Hekt,Deusa do nascimento e da fertilidade.Todos que queriam a fertilidade invocavam tal divindade.O Deus verdadeiro zombou também dessa divindade, pois ela não conseguiu impedir que o Egito fosse invadido por rãs.
3-Invasão de piolhoכִּנִּים (Kinim) (ÊXODO 8.16-19):O pó da terra, considerado sagrado no Egito, converteu-se em insetos muito importunadores. Os sacerdotes egípcios, ao ministrarem nos lugares sagrados, usavam vestes brancas de linho. Estas deveriam ser alvas, extremamente alvas. Raspavam a cabeça e, antes de entrar para o lugar sagrado, examinavam minuciosamente, porque não podiam ter no seu corpo ou suas vestes qualquer inseto imundo e abjeto. Curavam as pessoas usando o pó sagrado da terra do Egito. Esse pó considerado sagrado agora causava grandes feridas ao egípcios. Era uma profanação ao seus deuses. Devido a essa praga os sacerdotes egípcios ficaram impossibilitados de cumprirem seus rituais.Deus Egipcio zonbado foi Leb Deus da terra
4-Invasão de moscas עָרוֹב (Arov) (ÊXODO 8.20-32):Os egípcios tinham em Deus chamado Quepara(Deus besouro), que na crença deles era poderoso para afugentar moscas. Enxames de moscas cobriram a terra do Egito. Infernaram Faraó e seu povo. Sacerdotes e magos clamaram a Belzebu e nada aconteceu.
5-Animais doentes דֶּבֶר (Dever)(ÊXODO 9.1-7):Foi um golpe contra Amom, o Deus adorado em todo Egito, tinha a forma de um carneiro, animal sagrado. No baixo Egito, Amom era adorado em forma de um touro, ou bode, deus protetor dos rebanhos do Egito. Como se pode notar, tal divindade foi incapaz de proteger o rebanho egípcio.
6-Sarna que rebentava em úlcerasשְׁחִין (Shkhin)(ÊXODO 9.8-12):Golpe contra o Deus Tifon,divindade que protegia os egípcios contra qualquer ferida que fosse causada por qualquer coisa. Os sacerdotes invocavam a Tifon e as cinzas do altar dele eram jogadas em todos os doentes e nada aconteceu.
7- Saraiva com fogo בָּרָד (Barad)(ÊXODO 9.13-35):Um golpe contra a Deusa Serafis, protetora da lavoura do Egito. A tempestade de trovões, raios e saraiva devastou a vegetação, destruiu as colheitas de cevada e de linho e matou os animais do Egito. Este tipo de tempestade era quase desconhecido do Egito. O termo trovão em hebraico significa literalmente “Vozes de Deus” e aqui insinua que Deus falava em juízo contra aquela nação pagã e contra seu panteão de deuses. Os egípcios que escutaram a advertência de Deus, conseguiram salvar o seu gado.
8-Gafanhotos אַרְבֶּה (Arbeh)(ÊXODO 10.1-20):Os egípcios tinham além de Serafis, tinham também a Isis que protegiam toda a vegetação de suas terras. A praga de gafanhotos trazida por um vento oriental consumiu a vegetação que havia sobrado da tempestade de saraiva.
9-Trevas חוֹשֶך (Choshech)(ÊXODO 10.21-29):s trevas encobriram o Egito inteiro, excetuando a terra de Gósen, onde Israel habitava. As trevas foram totais e absolutas. Um homem não conseguia ver o outro mesmo que estivesse a um palmo apenas na sua frente. Fora um grande golpe a todos os deuses do Egito, especialmente contra o deus Rá, o deus solar. Os luminares celestes, objetos de culto, eram incapazes de penetrar à densa escuridão. Foi um golpe direto contra o próprio Faraó, suposto filho de Rá, Faraó era chamado de “O FILHO DE SOL”.
10-Morte dos primogênitos (ÊXODO 11.1-12.36):O Egito estava completamente arruinado (Êxodo 10.7). Agora, passado cerca de um ano desde a primeira praga, vem o cumprimento da Lei da Semeadura. Os egípcios tinham matado as crianças dos judeus, agora eles mesmos colhiam o fruto da sua semeadura. A morte sobreveio à meia-noite. Um grande clamor de desespero ouviu-se por todo o Egito; e Moisés e seu povo não somente tiveram permissão para sair, mas foram exortados a saírem do Egito, de modo insistente. Acresça-se a isso que a Israel foram dados suprimentos abundantes para que pudessem partir.
Explicação Cientifica
Alguns historiadores, propuseram a hipótese de que as pragas se referem a catástrofes ecológicas, motivadas principalmente pela explosão do vulcão Santorini.
Hipóteses:
1. As águas do Nilo Tingem-se de Sangue ou maré vermelho.
A explosão do Vulcão Santorini espalhou cinzas por sobre o Egito. A lama e a fumaça que caíram sobre o rio torna quente a água do Nilo e provoca a reprodução descontrolada de algas pirrófitas que causam o fenômeno da maré vermelha colorindo as águas com cor de sangue.
2. Rãs Cobrem a Terra
A intoxicação das águas faz com que as rãs e sapos fujam do rio, espalhando-se por toda a região.
3. Piolhos Atormentam Homens e Animais
Com a morte de muitos animais, as carcaças podres proliferam grande quantidade de moscas, além delas existe também naquela região o maruim, piolhos.
4. Moscas Escurecem o Ar e Atacam Homens e Animais
Outro tipo de insecto, a mosca dos estábulos, transforma-se em praga, atacando todo tipo de mamífero que encontra.
5. Uma Peste Atinge os Animais
A peste equina africana e a peste língua-azul, doenças transmitidas pelo maruim, mataram a maioria dos mamíferos.
6. Pústulas Cobrem Homens e Animais
O mormo, uma doença equina que também ataca o homem, é transmitida pela mosca dos estábulos provocando úlceras na pele.
7. Chuva de Granizo Destrói Plantações
O granizo pode cair nas regiões desérticas do Mediterrâneo, embora seja um fenómeno relativamente raro. Misturado com raios, da a ilusão de ser saraiva. Também se supõe que proveio do encontro entre uma massa de ar quente e uma massa de ar fria que causa ventos, chuva forte, ou tempestades eléctricas, que os egipcios poderiam interpretar como chuva de fogo.
8. Nuvem de Gafanhotos Ataca Plantações
Após a tempestade, os ventos fortes mudaram o curso dos gafanhotos etíopes.
9. Escuridão Encobre o Sol por Três Dias
Uma tempestade de areia pode durar dias e é capaz de encobrir completamente a luz do Sol. É possível que o mesmo fenómeno que ocorreu com os raios tenha encoberto o Sol, devido às correntes de areia do deserto do Saara levantadas pelo vento.
10. Os Primogénitos de Homens e Animais Morrem
Com a escassez de alimentos, causada pela morte dos animais e peixes e a devastação das plantações.Cereais eram guardados em celeiros, ou abaixo da terra para serem protegidos da contaminação, mas já estavam contaminados por vestígios dos gafanhotos e/ou moscas dos estábulos, e junto com o forte calor os grãos podem desenvolver um tipo de fungo altamente tóxico. Como no Egito antigo os primogénitos (tanto humanos quanto dos animais) tinham a preferência na alimentação, uma tradição no egito antigo, tanto para homens quanto para animais(recebiam a primeira porção, logo a mais contaminada por ser mais vulnerável, e uma porção extra no final) como eram muitas toxinas, era possível a morte dos primogênitos.
Dicas:Filmes=A Colheita do Mal (2007),A Múmia(1999),OPincipe do Egito(animação de 1998),O Abominável Dr. Phibes(1971);Música=Creeping Death- Banda Metallica;Revista=Reportagem da revista Mundo Estranho
Fonte:gracamaior.com.br e pt.wikipedia.org
Quando já adulto,Moisés sem querer mata um dos soldados egípcios e acaba tendo que fugir.Trabalhando como pastor de ovelhas,Moisés tem seu primeiro contato com Deus,que revela a ele qual sua missão,a de libertar seu povo dos faraó,depois de muitas tentativas,Deus resolve mandar as pragas que iria avassalar o Egito,que também dizem ser uma afronta aos supostos Deus Egipcios.As pragas eram:
1-Água em sangue דָם (Dam)(ÊXODO 7.14-25):Foi um golpe contra o deus Hapi, o Deus protetor das inundações do Rio Nilo. O Rio Nilo era considerado um deus e o Deus Hapi intervia junto o Deus Nilo nas inundações. Deus resolveu zombar dessas divindades que não tiveram forças para impedir que suas águas apodrecessem e cheirassem mal.
2-Invasão das rãs צְּפַרְדֵּעַ (Tsifardeah)(ÊXODO 8.1-15):Os egípcios relacionavam as rãs com a Deusa Hekt,Deusa do nascimento e da fertilidade.Todos que queriam a fertilidade invocavam tal divindade.O Deus verdadeiro zombou também dessa divindade, pois ela não conseguiu impedir que o Egito fosse invadido por rãs.
3-Invasão de piolhoכִּנִּים (Kinim) (ÊXODO 8.16-19):O pó da terra, considerado sagrado no Egito, converteu-se em insetos muito importunadores. Os sacerdotes egípcios, ao ministrarem nos lugares sagrados, usavam vestes brancas de linho. Estas deveriam ser alvas, extremamente alvas. Raspavam a cabeça e, antes de entrar para o lugar sagrado, examinavam minuciosamente, porque não podiam ter no seu corpo ou suas vestes qualquer inseto imundo e abjeto. Curavam as pessoas usando o pó sagrado da terra do Egito. Esse pó considerado sagrado agora causava grandes feridas ao egípcios. Era uma profanação ao seus deuses. Devido a essa praga os sacerdotes egípcios ficaram impossibilitados de cumprirem seus rituais.Deus Egipcio zonbado foi Leb Deus da terra
4-Invasão de moscas עָרוֹב (Arov) (ÊXODO 8.20-32):Os egípcios tinham em Deus chamado Quepara(Deus besouro), que na crença deles era poderoso para afugentar moscas. Enxames de moscas cobriram a terra do Egito. Infernaram Faraó e seu povo. Sacerdotes e magos clamaram a Belzebu e nada aconteceu.
5-Animais doentes דֶּבֶר (Dever)(ÊXODO 9.1-7):Foi um golpe contra Amom, o Deus adorado em todo Egito, tinha a forma de um carneiro, animal sagrado. No baixo Egito, Amom era adorado em forma de um touro, ou bode, deus protetor dos rebanhos do Egito. Como se pode notar, tal divindade foi incapaz de proteger o rebanho egípcio.
6-Sarna que rebentava em úlcerasשְׁחִין (Shkhin)(ÊXODO 9.8-12):Golpe contra o Deus Tifon,divindade que protegia os egípcios contra qualquer ferida que fosse causada por qualquer coisa. Os sacerdotes invocavam a Tifon e as cinzas do altar dele eram jogadas em todos os doentes e nada aconteceu.
7- Saraiva com fogo בָּרָד (Barad)(ÊXODO 9.13-35):Um golpe contra a Deusa Serafis, protetora da lavoura do Egito. A tempestade de trovões, raios e saraiva devastou a vegetação, destruiu as colheitas de cevada e de linho e matou os animais do Egito. Este tipo de tempestade era quase desconhecido do Egito. O termo trovão em hebraico significa literalmente “Vozes de Deus” e aqui insinua que Deus falava em juízo contra aquela nação pagã e contra seu panteão de deuses. Os egípcios que escutaram a advertência de Deus, conseguiram salvar o seu gado.
8-Gafanhotos אַרְבֶּה (Arbeh)(ÊXODO 10.1-20):Os egípcios tinham além de Serafis, tinham também a Isis que protegiam toda a vegetação de suas terras. A praga de gafanhotos trazida por um vento oriental consumiu a vegetação que havia sobrado da tempestade de saraiva.
9-Trevas חוֹשֶך (Choshech)(ÊXODO 10.21-29):s trevas encobriram o Egito inteiro, excetuando a terra de Gósen, onde Israel habitava. As trevas foram totais e absolutas. Um homem não conseguia ver o outro mesmo que estivesse a um palmo apenas na sua frente. Fora um grande golpe a todos os deuses do Egito, especialmente contra o deus Rá, o deus solar. Os luminares celestes, objetos de culto, eram incapazes de penetrar à densa escuridão. Foi um golpe direto contra o próprio Faraó, suposto filho de Rá, Faraó era chamado de “O FILHO DE SOL”.
10-Morte dos primogênitos (ÊXODO 11.1-12.36):O Egito estava completamente arruinado (Êxodo 10.7). Agora, passado cerca de um ano desde a primeira praga, vem o cumprimento da Lei da Semeadura. Os egípcios tinham matado as crianças dos judeus, agora eles mesmos colhiam o fruto da sua semeadura. A morte sobreveio à meia-noite. Um grande clamor de desespero ouviu-se por todo o Egito; e Moisés e seu povo não somente tiveram permissão para sair, mas foram exortados a saírem do Egito, de modo insistente. Acresça-se a isso que a Israel foram dados suprimentos abundantes para que pudessem partir.
Explicação Cientifica
Alguns historiadores, propuseram a hipótese de que as pragas se referem a catástrofes ecológicas, motivadas principalmente pela explosão do vulcão Santorini.
Hipóteses:
1. As águas do Nilo Tingem-se de Sangue ou maré vermelho.
A explosão do Vulcão Santorini espalhou cinzas por sobre o Egito. A lama e a fumaça que caíram sobre o rio torna quente a água do Nilo e provoca a reprodução descontrolada de algas pirrófitas que causam o fenômeno da maré vermelha colorindo as águas com cor de sangue.
2. Rãs Cobrem a Terra
A intoxicação das águas faz com que as rãs e sapos fujam do rio, espalhando-se por toda a região.
3. Piolhos Atormentam Homens e Animais
Com a morte de muitos animais, as carcaças podres proliferam grande quantidade de moscas, além delas existe também naquela região o maruim, piolhos.
4. Moscas Escurecem o Ar e Atacam Homens e Animais
Outro tipo de insecto, a mosca dos estábulos, transforma-se em praga, atacando todo tipo de mamífero que encontra.
5. Uma Peste Atinge os Animais
A peste equina africana e a peste língua-azul, doenças transmitidas pelo maruim, mataram a maioria dos mamíferos.
6. Pústulas Cobrem Homens e Animais
O mormo, uma doença equina que também ataca o homem, é transmitida pela mosca dos estábulos provocando úlceras na pele.
7. Chuva de Granizo Destrói Plantações
O granizo pode cair nas regiões desérticas do Mediterrâneo, embora seja um fenómeno relativamente raro. Misturado com raios, da a ilusão de ser saraiva. Também se supõe que proveio do encontro entre uma massa de ar quente e uma massa de ar fria que causa ventos, chuva forte, ou tempestades eléctricas, que os egipcios poderiam interpretar como chuva de fogo.
8. Nuvem de Gafanhotos Ataca Plantações
Após a tempestade, os ventos fortes mudaram o curso dos gafanhotos etíopes.
9. Escuridão Encobre o Sol por Três Dias
Uma tempestade de areia pode durar dias e é capaz de encobrir completamente a luz do Sol. É possível que o mesmo fenómeno que ocorreu com os raios tenha encoberto o Sol, devido às correntes de areia do deserto do Saara levantadas pelo vento.
10. Os Primogénitos de Homens e Animais Morrem
Com a escassez de alimentos, causada pela morte dos animais e peixes e a devastação das plantações.Cereais eram guardados em celeiros, ou abaixo da terra para serem protegidos da contaminação, mas já estavam contaminados por vestígios dos gafanhotos e/ou moscas dos estábulos, e junto com o forte calor os grãos podem desenvolver um tipo de fungo altamente tóxico. Como no Egito antigo os primogénitos (tanto humanos quanto dos animais) tinham a preferência na alimentação, uma tradição no egito antigo, tanto para homens quanto para animais(recebiam a primeira porção, logo a mais contaminada por ser mais vulnerável, e uma porção extra no final) como eram muitas toxinas, era possível a morte dos primogênitos.
Dicas:Filmes=A Colheita do Mal (2007),A Múmia(1999),OPincipe do Egito(animação de 1998),O Abominável Dr. Phibes(1971);Música=Creeping Death- Banda Metallica;Revista=Reportagem da revista Mundo Estranho
Fonte:gracamaior.com.br e pt.wikipedia.org
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